Cuidar da saúde bucal não é só uma questão de estética. Manter a boca, dentes e língua limpos pode, inclusive, evitar doenças do coração. O comprometimento da saúde bucal pode estar diretamente associado à endocardite infecciosa, doença que afeta o coração e as funções vitais. É também responsável por uma alta morbidade e por significativas taxas de mortalidade.
A endocardite de origem bucal surge tanto por infecções espontâneas, provenientes de dentes ou gengivas que não têm a higiene adequada ou quando a área infectada precisa passar por tratamento odontológico. Nestes casos, o que provoca a doença é a bactéria Streptococus viridans, que habita normalmente a boca sem provocar qualquer dano. Mas ao entrar em contato com a circulação, esta bactéria vai parar no coração e pode provocar a endocardite. Em indivíduos saudáveis, a bactéria chega ao coração, mas não causa infecções. O principal grupo de risco são os portadores de doenças ou lesões da válvula cardíaca e cardiopatias congênitas.
De acordo com o Instituto do Coração (Incor), além do coração, a Streptococus viridans pode chegar a outras partes do organismo, como rins, aparelho digestivo, articulações e olhos, causando infecções.
Pesquisas recentes têm associado às infecções, inflamações e outras afecções de gengiva com a arteriosclerose, que podem comprovar a correlação da saúde bucal com a ocorrência de infarto. Se confirmadas estas pesquisas, pessoas portadoras de doenças periodontais estarão mais sujeitas a desenvolverem a arteriosclerose. Outra doença que é provocada por bactérias encontradas na cavidade bucal é o reumatismo infeccioso.
Um trabalho da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, provou a relação entre uma limpeza malfeita das gengivas e a doença pulmonar obstrutiva crônica.
Esta mesma universidade tem outro dado alarmante. Segundo estudiosos de lá, uma vez na circulação as bactérias que vivem no sorriso mal conservado disparam reações químicas que apressam o parto. Se os cálculos forem precisos, uma gengivite aparentemente simples consegue aumentar em até sete vezes as chances de uma mãe ganhar um bebê prematuro.
Estudos divulgados pela Academia Americana de Periodontologia mostram que a gengivite agrava a osteoporose, os micróbios prejudicam os ossos da face que sustentam a arcada dentária.
Especialistas alertam para os cuidados que devem ser tomados em pacientes cardíacos. Durante procedimentos clínicos que induzem o sangramento gengival ou da mucosa bucal em pacientes com condições de risco, recomenda-se que seja administrado antibiótico de forma profilática. Contudo, os antibióticos não são totalmente eficazes na prevenção da bacteremia após procedimentos odontológicos, mesmo quando as bactérias são susceptíveis ao antibiótico usado. O paciente deve ficar atento a qualquer sintoma clínico incomum (febre, fraqueza, letargia) e procurar um médico imediatamente.
A endocardite de origem bucal surge tanto por infecções espontâneas, provenientes de dentes ou gengivas que não têm a higiene adequada ou quando a área infectada precisa passar por tratamento odontológico. Nestes casos, o que provoca a doença é a bactéria Streptococus viridans, que habita normalmente a boca sem provocar qualquer dano. Mas ao entrar em contato com a circulação, esta bactéria vai parar no coração e pode provocar a endocardite. Em indivíduos saudáveis, a bactéria chega ao coração, mas não causa infecções. O principal grupo de risco são os portadores de doenças ou lesões da válvula cardíaca e cardiopatias congênitas.
De acordo com o Instituto do Coração (Incor), além do coração, a Streptococus viridans pode chegar a outras partes do organismo, como rins, aparelho digestivo, articulações e olhos, causando infecções.
Pesquisas recentes têm associado às infecções, inflamações e outras afecções de gengiva com a arteriosclerose, que podem comprovar a correlação da saúde bucal com a ocorrência de infarto. Se confirmadas estas pesquisas, pessoas portadoras de doenças periodontais estarão mais sujeitas a desenvolverem a arteriosclerose. Outra doença que é provocada por bactérias encontradas na cavidade bucal é o reumatismo infeccioso.
Um trabalho da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, provou a relação entre uma limpeza malfeita das gengivas e a doença pulmonar obstrutiva crônica.
Esta mesma universidade tem outro dado alarmante. Segundo estudiosos de lá, uma vez na circulação as bactérias que vivem no sorriso mal conservado disparam reações químicas que apressam o parto. Se os cálculos forem precisos, uma gengivite aparentemente simples consegue aumentar em até sete vezes as chances de uma mãe ganhar um bebê prematuro.
Estudos divulgados pela Academia Americana de Periodontologia mostram que a gengivite agrava a osteoporose, os micróbios prejudicam os ossos da face que sustentam a arcada dentária.
Especialistas alertam para os cuidados que devem ser tomados em pacientes cardíacos. Durante procedimentos clínicos que induzem o sangramento gengival ou da mucosa bucal em pacientes com condições de risco, recomenda-se que seja administrado antibiótico de forma profilática. Contudo, os antibióticos não são totalmente eficazes na prevenção da bacteremia após procedimentos odontológicos, mesmo quando as bactérias são susceptíveis ao antibiótico usado. O paciente deve ficar atento a qualquer sintoma clínico incomum (febre, fraqueza, letargia) e procurar um médico imediatamente.
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