quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Nova Resina Vigodent

 NT Premium é a resina indicada para os profissionais que buscam estética e facilidade no manuseio.

O NT Premium é um material restaurador estético, nanoparticulado, fotopolimerizável, fluorescente e radiopaco. Disponível nas cores de esmalte e dentina mais utilizadas na clínica diária; possui também uma cor de incisal. Apresenta opalescência e fluorescência semelhantes ao do dente, duas características fundamentais para que a restauração tenha aparência natural sob diferentes condições de luz. O dentista pode optar pela técnica mais simples de restauração (uma cor) ou pela técnica estratificada com duas ou mais cores para obter o efeito natural do dente.
Esculpir com NT Premium é fácil, pois a resina não é pegajosa e se mantém na forma e posição esculpidas enquanto aguarda a polimerização. NT Premium proporciona maior tempo de trabalho, pois é menos sensível à luz do refletor que outras resinas do mercado, reduzindo assim o risco de polimerização avançada do material.
Indicado para uso em restaurações em dentes anteriores e posteriores, permanentes ou decíduos. Polimeriza diretamente na cavidade dental ou em modelos de trabalho, com a utilização de luz halógena ou tipo LED. Seu conceito inovador prioriza a reconstrução estética utilizando cores com diferenças em opacidade e translucidez.
O NT Premium faz parte de um projeto de nanocompósitos, em parceria com a FINEP e o Ministério da Ciência e Tecnologia, com objetivo de melhorar todas as propriedades mecânicas e, principalmente, o manuseio e estética final da restauração.

 

 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cáries podem ser transmitidas pela saliva

 
 
Abra os olhos e tome cuidado com a boca. Hábitos simples como beijar e compartilhar talheres, em alguns casos, podem transmitir a cárie, pois as bactérias responsáveis por essa deterioração dos dentes ficam hospedadas na saliva.
Cáries são placas bacterianas que produzem substâncias capazes de corroerem os dentes, formando uma perfuração de cor escura que pode provocar dores, inchaço e até perda dos dentes. Mais que uma escovação inadequada ou uma ingestão em excesso de açúcar, a cárie aproveita-se do canal salivar para comprometer a saúde bucal.
O microorganismo responsável pelas lesões de cáries, o Streptococus mutans, prolifera-se com facilidade pelo contato salivar. No entanto, a contaminação só acontece se a boca que recebe a saliva oferecer condições para as bactérias se desenvolverem. Se a saúde bucal estiver em dia, a cárie não se propagará.
Estudos demonstram que cerca de 40% dos adolescentes brasileiros entre 15 e 19 anos já perderam pelo menos um dente. Em 93% dos casos, a perda foi devida à cárie. Por isso, a melhor maneira de combater o problema é a prevenção.
Como a boca saudável não permite a ação da cárie, faça sempre a higiene bucal usando escova, fio dental e flúor. Também visite periodicamente o dentista.
E, por falar nisso, mulheres grávidas podem ir ao dentista durante a gestação? A reposta é sim, as gestantes não só podem como devem procurar o odontologista na época da gravidez.
O cuidado das gestantes
Sempre houve aquela preocupação com o cuidado que as grávidas devem adotar com relação à saúde dos dentes. Mas em que a gravidez pode mudar a saúde bucal?
A princípio, não foi provada a existência de algum tipo de alteração nos dentes das grávidas, ao contrário do que se especulava sobre a perda do cálcio e, consequentemente, o enfraquecimento da estrutura dentária. Entretanto, as mudanças hormonais nas novas mães, durante a gestação, influenciam a saúde da boca.
No período de gravidez, a alteração hormonal da gestante aumenta a vascularização da gengiva, que pode apresentar gengivite e sangramento, mesmo não havendo dor. Tal fato, na tentativa de evitar a perda de sangue, pode gerar medo de escovar os dentes, resultando no descuido da grávida para com a saúde bucal e facilitando a proliferação de infecções.
Contra-indicação na gravidez
A contra-indicação existente para o tratamento dentário em gestantes é quando os procedimentos envolvem a anestesia ou causem estresse ou dor. Porém, isso só é desaconselhado para os três primeiros meses de gravidez. Nos meses seguintes, desde que a grávida não se sinta desconfortada com a posição em que esteja acomodada na cadeira do dentista, o tratamento pode prosseguir normalmente.
É importante salientar que o tratamento dentário em gestantes deve ser realizado por um dentista bem preparado. O profissional deve estar informado sobre quais substâncias usar em uma grávida. Cirurgias de exodontia de terceiros molares, implantes, operações estéticas nas gengivas, clareamentos e enxertos, por exemplo, devem ser adiados para a fase pós-amamentação.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Enzimas do chá verde podem combater erosão dentária


Uma substância encontrada no chá verde pode ser o caminho para o desenvolvimento de um composto eficaz para combater a erosão dentária. Na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), da USP, pesquisadores realizam testes em que demonstram a eficácia da catequina (nutriente de ação antioxidante encontrada no chá verde) como inibidora das metaloproteinases da matriz (MMP). Essas enzimas, quando ativadas, são responsáveis pela erosão da dentina, a camada mais interna do dente. Os principais sintomas são dor e sensibilidade em casos mais avançados.

A professora Marilia Buzalaf, do Departamento de Ciências Biológicas, que coordena o estudo na FOB, explica que a MMP é ativada pelo pH ácido encontrado em alguns alimentos e líquidos consumidos. “Há uma grande redução na prevalência de cáries no Brasil e no mundo nos últimos anos, por causa de um maior cuidado com a saúde bucal e utilização de fluoretos", afirma.

"Dessa maneira, os dentes ficam na boca por mais tempo, tornando-se sujeitos a outros tipos de patologias, como a erosão dentária. Para isso, contribui a mudança nos hábitos alimentares da população. A erosão é causada principalmente por ácidos de origem não-bacteriana presentes em refrigerantes, sucos e frutas ácidas, além dos ácidos de origem gástrica”, explica Marilia.

Uma das substâncias testadas pelos pesquisadores como inibidores da MMP é a epigalocatequina galate (EGCG), um flavonoide que também é encontrado no chá verde. “Nos testes com a EGCG purificada, encontramos resultados um pouco melhores que aqueles obtidos para o chá verde”, destaca a professora, ressaltando que essa substância encontrada no chá verde já era estudada para outras patologias, como o câncer.

Gel protetor

No processo de erosão dentária, os ácidos dos alimentos e bebidas atingem a dentina, que é composta basicamente por um mineral chamado apatita e por colágeno (proteínas). “O ácido dissolve a apatita e atinge o colágeno, ativando as metaloproteinases presentes na dentina. É justamente aí que a progressão da erosão é acelerada”, descreve Marilia.

As pesquisas nos laboratórios da FOB têm como objetivo principal o desenvolvimento de um gel que amenize todo esse processo. Para tanto, estão sendo realizados testes in vitro e in loco. “Usamos modelos animais, como dentes bovinos ou pequenos blocos de dentes humanos. Para os testes in loco, os pequenos blocos de dentes humanos ou bovinos são fixados no céu da boca de voluntários dentro de um pequeno aparelho acrílico”, explica a professora, lembrando que as pessoas permanecem cerca de uma semana com os bloquinhos. Os modelos foram tratados com um gel protetor e então submetido a testes com ácidos.

As metodologias, tanto com os in vitro (no laboratório) quanto com os in loco (utilização de aparelhos contendo os blocos de dentina por voluntários humanos), possibilitaram a realização de vários estudos.

Os pesquisadores produziram geis com inibidores de MMPs e aplicaram sobre a dentina, que foi submetida a desafios ácidos, principalmente com refrigerantes. Três tipos de geis foram produzidos: um à base de EGCG, outro à base de cloraxidina (inibidor de MMP que também tem atividade antimicrobiana) e um terceiro à base de sulfato ferroso.

“Nos três casos, os resultados foram satisfatórios. Bastou que o gel ficasse um minuto em contato com os modelos dentários para que houvesse a inibição da MMP, com prevenção total da erosão nos desafios ácidos subsequentes. O efeito durou cerca de cinco dias”, conta Marilia.

Os estudos com a MMP na FOB tiveram início em 2007 e, segundo a professora, já existe um pedido de patente na Agência USP de Inovação. Mas, de acordo com ela, novos desdobramentos ainda serão estudados e deverão contar com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Em outubro, boa parte desses resultados serão apresentados à comunidade científica no Erosion 2010, congresso que reunirá, em Bauru, especialistas do Brasil e do exterior.
Fonte: Estadão.com

 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Estudo comprova risco de contaminação em jaleco

Pesquisa realizada em Jerusalém encontrou patógenos potenciais em 63% dos uniformes. Lavar as mãos mais vezes ajuda a evitar contaminações.

Um estudo publicado no American Journal of Infection Control concluiu que germes perigosos podem se esconder nos uniformes de profissionais da saúde. A pequisa reacende a polêmica envolvendo o uso de jalecos fora do ambiente hospitalar. Pesquisadores do Shaare Zedek Mecical Centerin de Jerusalém fizeram culturas de três manchas de uniformes de 75 enfermeiras e 60 médicos trabalhando num hospital com 550 leitos. Patógenos potenciais foram encontrados em 63% dos uniformes. Também foram encontradas bactérias resistentes a antibióticos em amostras de 14% dos uniformes das enfermeiras e 6% dos uniformes dos médicos. Oito das culturas se desenvolveram como Estafilococos Aureus resistentes à meticilina.

Não lavar as mãos com frequência pode contribuir para a propagação da bactéria, disseram os autores do estudo, acrescentando que ela pode ser transmitida a pacientes por outros meios e não apenas pela roupa. Observaram também que, embora muitos médicos e enfermeiras que contribuíram para o estudo achassem que seus uniformes estavam perfeitamente limpos, nem sempre esse era o caso. Os autores notaram que lavar a mão mais vezes ajuda no controle das bactérias nos uniformes, assim como a troca de uniformes limpos diariamente e a lavagem adequada da roupa. Os autores mencionaram ainda que jalecos de manga curta também podem oferecer uma proteção extra.
Lei de SP prevê multa de R$ 174,00

O uso de jaleco ou avental fora do local de trabalho está proibido no Estado de São Paulo desde junho, quando a lei foi publicada no Diário Oficial do Estado. A infração está sujeita à multa - estipulada em 10 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo, ou seja, R$174,50, atualmente. Em caso de reincidência, o valor da multa será dobrado.

Fonte: Jornal do Site 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Variar sabores melhora a alimentação e estimula o cérebro

Qualquer um que provar um pedaço de jiló sentirá o amargo em alguns milissegundos. Muitos rejeitarão esse sabor, o que é uma pena.
A ciência pesquisa o tema, mas não se sabe ao certo o que faz alguém gostar ou desgostar de certos alimentos.

"Há uma nuvem de fatores que envolvem a degustação", diz o neurofisiologista brasileiro Ivan Eid de Araújo. Existem os fatores biológicos --como os receptores gustativos da língua, o olfato e até a temperatura do alimento--, mas também os genéticos, pouco conhecidos, e os socioculturais, muito variáveis.

"A quantidade de influências extraorais é enorme. Crianças que comem com a família várias vezes por semana, por exemplo, se alimentam melhor", diz o especialista, que é pesquisador na Universidade Yale (EUA).

Para complicar, o jeito que cada um processa um gosto é influenciado por sensações psicológicas e físicas de prazer. "Alguns alimentos ativam regiões ligadas à sensação de bem-estar. Quanto mais energética for a comida, mais sentimos prazer. É uma questão biológica, para garantir nossa sobrevivência", afirma o neuropsicólogo Paulo Jannuzzi Cunha, do Hospital das Clínicas de SP.Sobre o prazer psicológico, a lógica é simples: preferimos alimentos ligados a memórias positivas. E é aí que o sabor doce sai ganhando: além de ser energético, quase sempre traz boas lembranças.

Se não há certeza sobre o porquê das preferências, uma coisa é certa: quanto mais sabores tem uma dieta, melhor.

"Gostos diferentes significam nutrientes diferentes. Frutas cítricas têm esse sabor por causa do ácido ascórbico", explica a nutricionista Cláudia Lobo, autora de ªComida de Criançaº (MG Editores, 248 págs., R$ 69,90).

Proteínas e minerais também têm gostos próprios.

EXERCITE A LÍNGUA
A variedade é boa não só para o corpo. Cada gosto ativa grupos de receptores específicos na língua e em regiões cerebrais distintas.

Degustar o amargo, o doce e o azedo é uma boa maneira de exercitar o cérebro, segundo a pesquisadora espanhola Ana San Gabriel, que estuda a fisiologia do sabor. "É parecido com falar diferente línguas ou ver diferentes cores."

San Gabriel é coordenadora do Centro de Informação do Umami, organização internacional que divulga o quinto gosto reconhecido pela ciência (além de doce, salgado, azedo e amargo).

O gosto umami (que quer dizer "saboroso" em japonês) foi reconhecido como tal no começo dos anos 2000. A descoberta, porém, foi feita há mais de cem anos por um japonês que ficou intrigado com o sabor único de uma sopa de algas, diferente de tudo que ele conhecia. Ele começou a pesquisar e descobriu a molécula responsável por aquele gosto.

Hoje, o umami é definido como o gosto de aminoácidos tipo glutamato, presente em proteínas. Está entre o salgado e o doce, mas permanece por mais tempo na boca.

O queijo parmesão curado tem alta concentração de umami, presente também em cogumelos, carnes e legumes (veja tabela).

Para Ricardo Maranhão, professor de história da gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi, apesar de o umami ser pouco reconhecido, é popular. "A comida brasileira tem muito desse gosto. Feijão com carnes embutidas, por exemplo."

Além do umami "in natura", há produtos industrializados que ganham esse sabor a partir da adição de glutamato monossódico. A substância está presente no trio ketchup, salsicha e macarrão instantâneo, unanimidade entre as crianças, coitadas.

EDUCAÇÃO DE GOSTO

Contra essa armadilha do "saboroso" é preciso treinar o paladar infantil. Não é verdade que as crianças são mais frescas do que os adultos para comer, o que acontece é que elas são mal acostumadas com o mais fácil.

"Os primeiros alimentos são adocicados. Leite da mãe, mamadeiras preparadas com farinhas, papinhas de frutas aguadas e doces", diz a nutricionista Cláudia Lobo.

Perder o costume é difícil. Uma forma é fazer com que a criança prove de oito a 12 vezes um mesmo alimento preparado de formas diferentes: cozido, grelhado, assado. Só assim ela poderá dizer se gosta ou não do sabor. "Se fizermos isso, a minoria dos alimentos será rejeitada."

Se há resistência a algum sabor, mesmo depois de adulto vale usar o velho truque de enfeitar a comida (um bolinho de espinafre), abusar de temperos naturais e se aproveitar de industrializados que deixam a comida mais gostosa e não são tão vilões.

"Não vejo problemas no uso de temperos prontos, maionese ou ketchup, se for para melhorar a variedade da dieta", diz a nutricionista Carolina Godoy.

Pessoas mais velhas ou pacientes de quimioterapia podem perder o prazer pela comida. Isso acontece porque as papilas gustativas deixam de se renovar com a frequência ideal.

Para essas pessoas, conhecer o sabor umami pode ser útil. A nutricionista Ilana Elman, em sua tese de doutorado, constatou que crianças com dificuldades alimentares são sensíveis ao quinto gosto e aceitam melhor a comida com esse sabor, industrializada ou não.

Mas o uso exagerado de realçadores de gosto esconde o alimento e causa dependência, alerta a bioquímica e nutricionista Lucyanna Kalluf. "A pessoa pode só gostar de comer brócolis se for com tempero artificial."

Para Elman, os industrializados já fazem parte da dieta e esse é um caminho sem volta, viciamos no sabor e na facilidade. Para as crianças, ela recomenda o preparo mais caseiro de pratos considerados "trash food", como hambúrguer ou nuggets.

Fonte: Folha de S. Paulo
 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mais de 90% das pessoas com doença na gengiva têm alto risco de diabetes













Um estudo recente da Universidade de Nova York indica que 93% das pessoas que apresentam doença periodontal

Condição marcada por inflamação ou infecção nas gengivas e tecidos de suporte dos dentes - podem ser considerados de alto risco para o desenvolvimento de diabetes, e devem ser triados quanto aos níveis de glicose no sangue. Baseados em análises de dados de quase 3 mil pessoas que não tinham diabetes, os resultados indicaram que, entre aqueles sem os problemas bucais, 63% tinham risco aumentado de diabetes, contra 93% daqueles com a doença na gengiva.

As orientações da Associação Americana do Diabetes recomenda a triagem do diabetes para pessoas com mais de 45 anos que apresentam sobrepeso (índice de massa corporal de 25 ou mais) e para aquelas com menos de 40 anos que têm sobrepeso e pelo menos um fator de risco adicional para a doença. Na nova pesquisa, dois desses fatores de risco adicionais - pressão alta e ter um parente de primeiro grau (pais ou irmãos) com diabetes - foram relatados em um significativo número de pessoas com doença periodontal, em comparação com pessoas sem a doença bucal.

Publicados esta semana no Journal of Public Health Dentistry, os resultados aumentam as evidências que associam infecções periodontais a um aumento no risco de diabetes, além de indicar que metade desses pacientes com doença periodontal e alto rico de diabetes haviam visitado o dentista no ano anterior à pesquisa. "À luz dessas descobertas, a visita ao dentista poderia ser uma oportunidade para conduzir uma triagem inicial para o diabetes - um importante primeiro passo para identificar esses pacientes que precisam de acompanhamento para diagnóstico da doença", destacaram os autores.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Escova de dentes elétrica agora usa porta USB do PC



A Philips lançou uma nova escova de dentes elétrica na Grã-Bretanha. A novidade do aparelho é que, ao invés de usar pilhas como seus antecessores, ele é alimentado por meio de uma entrada USB. O gadget é chamado pela companhia de "iPod das escovas".

O item, que custa 250 libras, equivalente a 662 reais, vem acompanhado de um adaptador. A peça permite aos usuários carregar a escola nas tomadas tradicionais de energia elétrica.

Segundo a Philips, o Sonicare DiamondClean é o modelo mais sofisticado de escova de dentes do mercado. Possui cinco modos de escovação e uma capa de vidro para proteção durante o carregamento de energia. 

Tendência - Um grande número de gadgets tem adotado o USB como mecanismo de carregamento, o que inclui GPSs e celulares. As versões anteriores desses equipamentos costumavam usar adaptadores proprietários, mas órgãos reguladores de vários países têm incentivado a adoação de plugues padrão. Essa é a razão pela qual, atualmente, muitos telefones podem ser recarregados por meio de cabos USB.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Secretária encomenda dentadura com aparelho para ficar mais jovem



Para deixar a dentadura com uma aparência mais natural, uma secretária de 42 anos, que mora em Campo Grande, resolveu colocar um aparelho ortodôntico. Ela contou ao G1 que trabalha em um consultório dentário e que foi o seu próprio patrão quem fez o serviço. A ideia agradou outras pacientes que também quiseram aderir à “dentadura estilizada”.

O cirurgião-dentista afirmou que o artificio de caracterização melhorou a autoestima da funcionária. A secretária, que não quis ter o nome divulgado, afirmou que usa dentadura há vários anos para substituir os dentes superiores, mas que sempre teve vergonha de usar.

“Um dia eu vi o aparelho no consultório e pensei: bem que eu podia colocar um desses para disfarçar a dentadura. Então, eu perguntei para o meu patrão se dava para colocar o aparelho e ele respondeu que ia tentar. Fiquei muito feliz quando a vi pronta”, conta.

A secretária relatou ainda que a dentadura estilizada até mudou a aparência dela. “Eu fiquei mais jovem e até o meu rosto ficou mais vistoso.” Ela usou o acessório por aproximadamente um ano e deixou de usá-lo há poucos meses, quando trocou a dentadura por uma nova.

Além da dentadura, ela também colocou aparelho nos dentes inferiores, que são naturais. “Usava borrachinhas coloridas todo o mês. Quando tirei, as pessoas me perguntavam quanto tempo eu tinha usado aparelho. Elas nem perceberam que era uma dentadura”, brinca a secretária.

Sem restrições
Segundo o presidente do Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso do Sul (CRO-MS), Francisco Grilo, não existe nenhum tipo de impedimento para esse tipo de prática e procedimentos similares são até comuns nos consultórios odontológicos.

“O objetivo da Odontologia, além da questão da saúde bucal do paciente, é melhorar a autoestima dele. Então, se ele quer deixar a prótese total que usa com ar mais natural, e pede para simular uma restauração de cárie ou mesmo deixar os dentes mais amarelados, como se tivessem sido afetados pelo fumo, isso é feito. É aplicada amálgama no caso da restauração e uma resina, no caso do fumo. É um truque, como no caso do aparelho”, explica.

O presidente do CRO-MS diz ainda que na odontologia esse tipo de procedimento nas próteses tem até um nome específico, caracterização de prótese total, e que existem, inclusive, profissionais da área se dedicando quase que exclusivamente para desenvolver novos produtos para tornar cada vez mais natural o aspecto das dentaduras. “Já existe até resina para a gengiva da prótese”, conclui Grilo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CFO proibe uso de botox na odontologia para fins estéticos

Baseado em resolução, órgão diz que prática constitui “infração ética”
Com base em uma resolução publicada nesta segunda-feira (5), no DOU (Diário Oficial da União), o Conselho Federal de Odontologia proibiu o uso de botox e do ácido hialurônico por dentistas, para fins estéticos.
Mas a categoria poderá continuar a usar as substâncias em procedimentos odontológicos cuja administração é padrão, de acordo com Rubens Corte Real, presidente da Comissão de Ensino do CFO.
Cirurgiões dentistas só podem usar a toxina botulínica em procedimentos estritamente odontológicos, mas em nenhum que seja para fazer melhoras estéticas. No entanto, com a popularização do uso em procedimentos estéticos, aumentou a proporção de cursos para dentistas voltados para esse fim, de acordo com Real.
- O uso da toxina botulínica só pode ser feito por cirurgiões dentistas em procedimentos odontológicos.
Ele dá como exemplo casos de dor de cabeça decorrentes de problemas odontológicos e de disfunção da ATM (articulação temporo-mandibular), que é a articulação da mandíbula com o crânio, como aplicações que podem ser feitas por dentistas.
Já o ácido hialurônico, usado geralmente para preenchimento labial, não é prática ligada a nenhum procedimento odontológico, segundo Real. Portanto, o paciente não deve aceitar o uso da substância feito por um dentista, explica.
Na resolução, o artigo 1º afirma que se vai “proibir o uso do ácido hialurônico em procedimentos odontológicos até que se tenha melhores comprovações científicas e reconhecimento da sua utilização na área odontológica”. E no 2º, deixa claro que vai  “Proibir o uso da toxina botulínica para fins exclusivamente estéticos e permitir para uso terapêutico em procedimentos odontológicos”.

Fonte: Portal R7

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Código de ética odontológico e os sites de compras coletivas em debate em São Paulo

Dentistas de Ribeirão Preto apresentam nesta quinta-feira (1º), em São Paulo, propostas para reformulação no Código de Ética da categoria. Entre os principais temas em debate estão a publicidade e vendas de serviços em sites de compras coletivas.

As ideias já foram discutidas pelos representantes da categoria na cidade na última segunda-feira. Na Capital, o Conselho Regional de Odontologia (Crosp) definirá as propostas que devem ser apresentadas ao Conselho Federal de Odontologia.

Pelo atual código, a divulgação de promoções com preços discriminados em sites de compras coletivas é considerada antiético. Para o delegado regional do Crosp, Artur Martini, é possível fazer adaptações. “Sou a favor desse tipo de divulgação desde que respeite algumas normas, como não ser divulgado preço”, diz Martini.

De acordo com o delegado, para que as propagandas fiquem dentro do código de ética também não devem ser apresentadas imagens de antes e depois de pacientes. A publicação em veículos de massa também é antiética.

Além da divulgação em sites coletivos, o Crosp também quer revisão no relacionamento pessoal entre dentistas e pacientes. “É necessário uma postura mais doutoral, que se perdeu”, defende Martini.

Outro ponto que deve ser abordado é a proibição de diagnóstico de pacientes via telefone ou internet. “É muito comum um paciente ligar para o dentista querendo saber como um amigo ou parente deve proceder, explica o delegado.

Entre as cinco

Ribeirão Preto é uma das cinco cidades do interior paulista que vão apresentar propostas de mudanças no Código de Ética. “Fomos escolhidos porque somos uma cidade com grande representatividade, com 3 mil dentistas atuando em Ribeirão”, diz Martini.

Fonte: Jornal A cidade