sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Técnica ajuda a criança a perder o medo de ir ao dentista

Cachorros, jacarés, dinossauros e flores esculpidas em uma espécie de massinha amarela e vermelha chamam a atenção das crianças que aguardam atendimento na sala de espera do odontopediatra Leo Kriger, de 68 anos.

O que à primeira vista parece apenas uma decoração excêntrica, na verdade é o resultado de um método odontológico para tratamento de crianças desenvolvido em seus 45 anos de profissão.

No fim da primeira sessão, após uma longa conversa com os pequenos, inclusive sobre as “esculturas” de seu mini museu, Kriger entrega uma cera dental vermelha e outra amarela para a criança levar para casa e fazer a sua própria escultura, que será incluída na exposição já na sessão seguinte.

Essa rotina se repete em todas as sessões do tratamento.

O objetivo é estabelecer vínculos afetivos entre o dentista e as crianças. “Quando elas sentem o acolhimento, ficam mais tranquilas e prontas para o tratamento”. No primeiro dia, o paciente nem se senta na cadeira do dentista, pois ele enfatiza que em sua cadeira “só senta quem é seu amigo“.

O sinal para saber quando começar o trabalho é quando este consegue abraçar a criança, o que, com os de comportamento mais difícil, geralmente só acontece no terceiro encontro.

A técnica faz tanto sucesso que será tema da palestra "Ludoterapia, uma aliada importante no manejo da criança em Odontopediatria", a ser dada por Leo Kriger no Congresso Internacional de Odontologia do Centenário, realizado pela APCD – Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, entre 29 de janeiro e 1 de fevereiro, no Expo Center Norte, em São Paulo.

O evento abre em grande estilo os 100 anos de atividades da APCD.

Ex-pacientes adultos lembram do tratamento Leo Kriger conta que quando iniciados desde muito pequenos, os pacientes tendem a seguir pedindo as massinhas até os 10 ou 12 anos.

As ceras são realmente usadas nos tratamentos – a amarela serve originalmente para estabelecer a oclusão dos pacientes e a vermelha é usada para fixar fios de aço em modelos de confecção de prótese e ortodontia. “Tenho ex-pacientes com quase quarenta anos hoje e que ainda se lembram do tratamento quando eram crianças”, se orgulha.


A técnica nasceu quando participou de um curso de ludoterapia com gesso e teve a ideia de usar as ceras coloridas. “O diferencial é que a criança não pode comprar a cera, que só é encontrada em casas especializadas em produtos odontológicos. Para brincarem com o material, elas têm que voltar ao meu consultório”, explica.

O método foi sendo polido de forma totalmente empírica, no dia a dia das consultas, mas já rendeu dois artigos, um deles no jornal da Aboprev (Associação Brasileira de Odontologia de Promoção de Saúde), sob o título “A Ludoterapia no manejo do cliente de Odontopediatria”. E segundo o dentista, pode gerar um estudo mais completo nos próximos anos.

O dentista afirma perceber o estado emocional das crianças por meio das esculturas. “Uma vez uma delas esculpiu um menino subindo em um pau de sebo; no topo estava uma serpente maior, que representava o pai severo, e na base uma serpente menor, aludindo à mãe permissiva com os abusos do pai”, conta o odontopediatra, que pediu o auxílio de uma amiga psicóloga quando viu o trabalho.

Ele explica que sempre que encontra casos como este, encaminha a criança para tratamento com terapeutas.
Fonte : Site Segs










Brasil diminui o número de cárie na população, segundo pesquisa do MS

Recentemente, o Ministério da saúde divulgou uma pesquisa que aponta que o número de brasileiros com cáries diminuiu, de forma considerável, nos últimos oito anos.

A Pesquisa Nacional de Saúde Bucal 2010, divulgada no final de dezembro de 2010, mostra uma queda de 26% no número de cáries dentárias entre crianças de doze anos desde 2003.

Nessa faixa etária, outro destaque é o crescimento de 30% no número de crianças que nunca tiveram uma cárie na vida. O resultado positivo da pesquisa levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a incluir o Brasil no grupo de países com baixa prevalência de cárie.
“A pesquisa aponta para uma melhora significativa no quadro de saúde bucal das crianças, reflexo das políticas focadas na Atenção Primária, em ações de prevenção e promoção à
saúde.

O desenho amostral da pesquisa não permite fazer inferências para estados (somente para macrorregião como a Sudeste e Brasil), porém uma das ações da Coordenação Estadual de Saúde Bucal previstas para 2011 será reproduzir a metodologia do SB Brasil 2010 no Estado para que possamos desenhar um quadro da realidade da Saúde Bucal em Minas Gerais, possibilitando melhores direcionamentos das políticas”, comenta a coordenadora de saúde bucal da SES-MG, Daniele Lopes Leal.

O estudo foi feito com base em entrevistas e exames bucais em 38 mil pessoas, divididas em
cinco grupos etários, dos cinco aos setenta e quatro anos.

Cento e setenta e sete municípios, entre eles 26 capitais e o Distrito Federal, participaram do estudo. Em linhas gerais, a cárie é uma doença bucal que causa a destruição dos tecidos duros dos dentes causada pelas bactérias.

Segundo a dentista Dr. Denise Vieira Travassos, doutoranda em saúde coletiva e professora assistente do Departamento de Odontologia social e preventiva da UFMG, o tratamento vai depender da gravidade da doença. “Se for menor pode ser feito um controle de placa, dieta equilibrada e uso do flúor.

Ou, se for mais severa, é indicado a remoção mecânica, através do desgaste dos dentes (uso dos chamados motores de dentista) e posteriormente restauração do dente”.
Fonte: Site Canal Minas Saúde




Dentista que atua no serviço público de MG reclama aposentadoria especial

Chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) Reclamação (Rcl
11156) proposta pelo cirurgião dentista Evandro Brasil que solicita o direito de obter sua aposentadoria especial com base em julgado da Corte (Mandado de Injunção 910). Servidor público, Evandro trabalha há mais de 25 anos no Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG) e sustenta que se manteve exposto a “agentes insalubres durante todo o pacto laboral, sempre na atividade de cirurgião dentista”.
A defesa alega afronta a decisão monocrática do ministro Joaquim Barbosa nos autos do Mandado de Injunção (MI) 910, que permitiu, em junho de 2009, a aposentadoria especial dos
cirurgiões dentistas. No MI, o Sindicato dos Odontologistas de Minas Gerais pedia ao Supremo o direito à aposentadoria especial dos profissionais cirurgiões dentistas ocupantes de cargo público com regime próprio de previdência.
De acordo com a reclamação, o autor se manteve exposto aos agentes insalubres durante todo o período laboral, além de ser sócio do Sindicato dos Odontologistas de Minas Gerais.

Assim, afirma que preenche todos os requisitos para solicitar a aposentadoria especial, “que indevidamente vem sendo indeferida de plano e de forma infundada pelo reclamado [IPSEMG]”, benefício que não teria sido concedido por conta da omissão legislativa que durou mais de 21 anos.

“Em desrespeito à decisão do Supremo, a Procuradoria do IPSEMG vem indeferindo a análise da referida aposentadoria especial, sob o falho argumento de que não há norma regulamentadora e pelo ilusório fato de desconhecer o referido MI 910”, contam os advogados do dentista.

Porém, ressaltam que, no pedido apresentado ao instituto, foi anexada cópia da decisão do Supremo.

Dessa forma, a defesa pede que o Supremo determine ao IPSEMG a análise do pedido de aposentadoria especial, com data da aposentadoria do pedido administrativo. Caso o instituto não analise o pedido, os advogados do dentista solicitam que o STF conceda aposentadoria especial ao seu cliente.

Fonte: Correio do Brasil










Novo equipamento promete revolucionar o tratamento de câncer de boca

Um novo equipamento promete revolucionar o tratamento do câncer de boca. O diagnóstico fica mais preciso e é menos dolorido para o paciente.

O aparelho está sendo testado no maior hospital público de São Paulo. A área captada por este aparelho corresponde á cabeça de um alfinete de costura. Parece pouco, mas o que a imagem revela é muito para o diagnóstico precoce do câncer de lábio inferior.


O aparelho capta através de um laser indolor e não lesivo os sinais dos primeiros sintomas, como manchas brancas e vermelhas.
O aparelho de tecnologia americana custa 140 mil dólares.
O equipamento é tão preciso que muitas vezes até evita uma biópsia.

A doença ocorre com mais frequência em homens de pele e olhos claros e com mais de 40 anos, que nunca se protegeram do sol.

Por ano, são mais de 200 mil novos casos de câncer de lábio inferior registrados no Brasil. O único jeito de se prevenir dele é evitar o sol.

Fonte:Jornal da Band