segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Pacientes com herpes simples, estomatite e irritações na gengiva encontram cura na cadeira do dentista

Pacientes com herpes simples, estomatite e irritações na gengiva encontram cura na cadeira do dentista



Há tempos os dentistas deixaram de ser encarados como profissionais a quem se recorre apenas em caso de dor. Hoje em dia, são responsáveis não só pela saúde bucal, como pela estética dos pacientes. Alguns, inclusive, já estão um passo à frente e oferecem tratamento para problemas como aftas, estomatite, herpes simples e irritações na gengiva à base de laser.







"O laser de diodo, que tem baixa potência, vem sendo empregado com muito sucesso nos consultórios dentários. Além de proporcionar uma pré-anestesia, diminuindo o incômodo no momento do tratamento, acelera a cicatrização, cura aftas e herpes simples e também é usado em casos de gengivite", diz o doutor Marcelo Rezende, cirurgião dentista e diretor da Smiling Dental Care, de Manaus.







Rezende explica que as aftas representam uma doença inflamatória crônica, caracterizada pelo surgimento de pequenas úlceras muito doloridas que surgem na boca com certa freqüência e que não podem ser negligenciadas. "Crianças que deixam de se alimentar corretamente quando estão com aftas na boca chegam a perder peso ou até ficar desidratadas no período mais dolorido, que pode durar de cinco e sete dias".







Nos Estados Unidos, estima-se que 20% da população sofra com aftas constantemente. Elas começam a surgir ainda na infância, mas atingem seu pico entre dez e 19 anos. Além de uma predisposição genética, fatores como trauma, disfunção da glândula salivar, mordidas acidentais, manuseio durante tratamento dentário, machucados ocorridos durante a escovação dos dentes e estresse vigoram entre as causas freqüentes.







"Algumas pessoas também manifestam esse tipo de úlcera em reação à alergia de alguns alimentos, como glúten, canela, leite, café, chocolate, batatas, queijos, frutas cítricas e certos temperos", diz o especialista.







Para quem pensava que afta não podia ser tratada na cadeira do dentista, Marcelo Rezende adverte: "Não só é possível tratar qualquer problema bucal no consultório dentário, como é obrigação de cada dentista buscar novas soluções para zelar pela saúde de seus pacientes. Inclusive porque feridas mal curadas, por exemplo, podem se transformar em câncer. E o dentista é o profissional que tem mais acesso à boca da população".




ABN – Agência Brasileira de Notícias



E-mail anônimo avisa que internauta tem mau hálito

E-mail anônimo avisa que internauta tem mau hálito


Se você tem algum amigo que tem mau hálito e fica constrangido em avisá-lo, não se preocupe, a tecnologia vai ajudá-lo. A ABPO (Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca) criou um serviço de e-mail anônimo que envia um aviso ao destinatário da mensagem que ele sofre de halitose.



O serviço funciona assim: o remetente entra no site da associação e solicita o envio da mensagem informando o endereço de e-mail da pessoa que tem o problema. E a instituição encaminha a mensagem sem revelar o nome do solicitante.


A iniciativa faz parte da campanha S.O.S Mau Hálito de combate a halitose, nome científico do mau hálito. Segundo a associação, o problema não é uma doença, e sim um sintoma de que algo está errado no organismo. Na mensagem a ABPO explica detalhes da halitose e orienta o destinatário do e-mail a procurar tratamento.




Segundo a associação, 93% das pessoas avisadas ficam gratas ao autor do recado, porque o portador de halitose não consegue identificar o odor. "Quando um odor é constante, o bulbo olfativo fica impregnado e, por 'fadiga olfatória', a pessoa deixa de senti-lo", explica um trecho da mensagem.







Fonte:Wnews.com.br



Ronco aumenta risco de Mal de Alzheimer, diz estudo

Ronco aumenta risco de Mal de Alzheimer, diz estudo


Pessoas que roncam muito podem estar mais sujeitas a desenvolver o Mal de Alzheimer, dizem pesquisadores da Leeds University, na Grã-Bretanha.



Segundo os especialistas, o ronco, assim como quaisquer fatores que provoquem uma diminuição da oxigenação no cérebro - entre eles, derrames e ataques cardíacos - tornam o paciente vulnerável à acumulação de substâncias tóxicas que estariam associadas ao Mal de Alzheimer.

Os cientistas demonstraram como vítimas de derrames podem estar sujeitas a desenvolver a condição, anos ou décadas após terem se recuperado integralmente.



Já se sabia sobre a associação entre o derrame e o Mal de Alzheimer. O estudo da Leeds University tenta explicar como isso acontece.



O coordenador do estudo, Chris Peers, da Faculdade de Medicina da Universidade de Leeds, explicou: "Nossa pesquisa está observando o que acontece quando níveis de oxigênio no cérebro são reduzidos por uma série de fatores".



"Condições de longo prazo como efisema ou angina, incidentes repentinos como ataques cardíacos, derrames ou mesmo trauma na cabeça."



Segundo o especialista, mesmo que o paciente aparentemente esteja completamente recuperado, o dano celular pode ser irreversível.



"Isto pode ser significativo até para pessoas que roncam muito, cujos padrões de sono sejam tais que durante a noite haja momentos em que seu cérebro fica hipóxico - ou deprivado de exigênio suficiente".



"Pode ser qualquer coisa que impeça o coração e os pulmões de trabalhar juntos".



A pesquisa se concentrou nos danos causados sobre um grupo de células chamadas astrócitos durante situações de baixa oxigenação.



Quando o cérebro está funcionando normalmente, faz conexões através da liberação de minúsculas quantidades de substâncias químicas nas sinapses (pontos onde as extremidades de neurônios vizinhos se encontram).



Os resíduos químicos são "varridos" por células conhecidas como astrócitos.



A equipe da Universidade de Leeds mostrou que se em algum momento os astrócitos ficaram hipóxicos, ficam menos capazes de varrer essas substâncias químicas, que se acumulam e tornam-se tóxicas.



"Os astrócitos são tão essenciais como os neurônios para as funções normais do cérebro - e temos dez vezes mais (astrócitos do que neurônios)", disse Peers.



A especialista Susanne Sorensen, chefe de pesquisas da Alzheimer's Society, disse que o estudo é importante.



"A equipe examinou o papel de células que dão suporte aos neurônios no cérebro. Isto é interessante porque ao invés de se concentrar nos neurônios, eles observaram processos no cérebro que até então não tinham sido estudados detalhadamente".



O Mal de Alzheimer é uma doença que afeta o cérebro e para a qual não existe cura.



Ela pode levar 30 anos para se desenvolver.



A partir dos 65 anos de idade, as chances de se desenvolver a doença dobram a cada cinco anos.



Fonte:BBC Brasil

Estudo aponta ligação entre terapia periodontal e redução do colesterol





Estudo aponta ligação entre terapia periodontal e redução do colesterol



De acordo com matéria publicada na última edição do Boletim do CRO-RJ, o tratamento odontológico é capaz de influenciar positivamente na redução de níveis de colesterol. Essa ligação foi constatada durante um estudo realizado com 50 pessoas cujos resultados foram publicados no “Southern Medical Journal”, em julho deste ano.



Segundo a notícia, os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos, sendo que um foi submetido à terapia periodontal local, enquanto o outro não. “O perfil lipídico de todos os participantes foi avaliado no início e três meses após o término do estudo”, diz.



Com isto, os autores identificaram uma redução drástica nos níveis de colesterol total e LDL nos pacientes que realizaram o tratamento. E, ainda observaram nesse grupo, uma redução de sangramentos dentários. Assim, segundo a notícia, os autores entendem que “a periodontite provoca modificações no organismo capazes de alterar os níveis de colesterol total e LDL, por meio da ativação dos mecanismos de resposta inflamatória e metabólica”. De forma que, o tratamento periodontológico demonstra ser uma estratégia eficiente para a redução do colesterol.



Agência Notisa

Prática de automedicação em casos de dor de dente é comum

Prática de automedicação em casos de dor de dente é comum
 

Pesquisa realizada no Recife (PE) mostra que a maioria dos farmacêuticos não se preocupa em pedir a prescrição médica, principalmente aqueles com maior tempo de trabalho na área e menor qualificação profissional.
 
A dor exerce um impacto tão grande em uma pessoa, que, muitas vezes, a leva a se automedicar. Levando em consideração que a dor de dente é uma das mais prevalentes entre a população e também uma das mais incômodas, Flávia Duarte e equipe da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado de Pernambuco resolveram avaliar os fatores associados à automedicação relacionados à dor de dente, de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.



Para tanto, os pesquisadores analisaram o nível de conhecimento dos profissionais de farmácias do Recife (PE) sobre a automedicação relacionada à dor de dente. Foram entrevistados 179 profissionais em 120 estabelecimentos visitados. Os dados foram coletados através de questionário. De acordo com artigo publicado na edição de abril de 2008 da revista Ciência & Saúde Coletiva, “em países desenvolvidos, os rígidos controles estabelecidos pelas agências reguladoras e o crescente envolvimento dos farmacêuticos com orientação dos usuários de medicamentos tornam menos problemática a prática da automedicação. Já no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (ABIFARMA), cerca de 80 milhões de pessoas são adeptas da automedicação”.



Os resultados mostram que 67,0% dos entrevistados atenderam pessoas que relataram dor facial nos últimos seis meses, sendo que 91,6% relataram dor de dente. Os especialistas observaram ainda que 83,7% dos homens e 73,3% das mulheres indicaram medicamentos sem prescrição e que os profissionais com 2º grau indicam mais medicamentos sem prescrição para pacientes com dor de dente. “Ficou evidenciado que o tempo de atividade no setor e a formação do profissional são fatores que podem contribuir para o aumento da automedicação, tendo sido demonstrado que quanto maior o tempo de trabalho na área e menor a qualificação profissional, maior o percentual de indicação de medicamentos sem prescrição”, afirmam no artigo.



Segundo os pesquisadores, o impacto da dor de dente na utilização de medicamentos reforça a necessidade de informar a população sobre o uso adequado destes medicamentos. “Este trabalho demonstrou a importância de serem planejadas ações de promoção de saúde bucal que envolvam os profissionais da área de dispensação de medicamentos, pois dado a grande falta de acesso aos serviços odontológicos da população brasileira, principalmente entre os 20% mais pobres e que estão na faixa etária de 20-49 anos, estes profissionais podem se constituir em importantes agentes promotores da saúde bucal”, ressaltam.



Agência Notisa

Odontologia sistêmica cuida dos dentes e dos males de outras partes do organismo

Odontologia sistêmica cuida dos dentes e dos males de outras partes do organismo

 
Na infância, o policial civil Sávio Glória Pontes, hoje com 22 anos, vivia no médico por causa de uma rinite alérgica. Com a chegada da adolescência, vieram os problemas de estômago. E, há cerca de três anos, começaram os estalos na boca. O rapaz foi a vários ortodontistas, mas, como eles só se preocupavam com a questão estética, o policial acabava deixando de lado os tratamentos propostos.



Foi quando um colega sugeriu a Sávio procurar um profissional de odontologia sistêmica - ramo que considera o corpo em sua totalidade e não cuida da boca como se ela fosse isolada do resto do organismo. Mesmo com um pé atrás, o jovem decidiu dar um voto de confiança e usou os aparelhos ortodônticos recomendados pelo especialista. Hoje, livre dos estalos na boca, com uma postura melhor e mais bem disposto, o policial dá o braço a torcer. ''Foi uma surpresa: o tratamento trouxe alívio até para os problemas respiratórios e digestivos'', admira-se.



Sávio viu na prática que cuidar da saúde da boca traz benefícios para o organismo todo. E isso não deve causar espanto. Afinal, nosso corpo é um sistema, um conjunto de elementos integrados entre si. Essa integração é especialmente nítida no sistema músculo-esquelético. ''Quando o encontro da arcada superior com a inferior não ocorre da forma correta, nervos e músculos sofrem compressões que podem dar origem a dores de cabeça e nas costas'', explica o cirurgião-dentista Newton Nogueira de Sá, especialista em ortodontia e em ortopedia dentofacial.



Problemas no posicionamento da mandíbula podem gerar desequilíbrios na articulação têmporo-mandibular - que fica perto da orelha, onde as arcadas dentárias se encontram. Isso modifica a posição da cabeça e produz alterações evidentes na coluna cervical. Mas, às vezes, a reação se estende por toda a coluna vertebral, que fica com desvios. ''Até o comprimento das pernas pode ser alterado'', afirma Roseli Luppino Peres, presidente da Sociedade Brasileira de Odontologia Sistêmica em São Paulo.



A funcionária pública Célia Maria de Souza, de 52 anos, confirma as teorias da odontologia sistêmica. Afinal, foi através delas que Célia corrigiu sua mordida e se viu livre das terríveis dores na face que acabavam com sua concentração no trabalho. O alívio foi quase imediato: após 15 dias usando um aparelho móvel, as dores já não a incomodavam tanto. Hoje, dois anos depois, a funcionária pública não sente mais nenhum incômodo na face e, de quebra, as de dores de cabeça e nas costas diminuíram consideravelmente. E os resultados não pararam por aí. ''Acertei as arcadas e ganhei de brinde uma fisionomia muito mais jovial. Todo mundo pergunta se fiz plástica'', diverte-se. A história de Célia demonstra que a estética anda de mãos dadas com a parte funcional dos dentes. ''Se a estética não for considerada, o paciente pode se tornar inseguro e introvertido'', diz a odontóloga Telma Rocha.



Já no caso de Sávio, o maior benefício foi o aumento da parte interna da boca. Os dois aparelhos ortodônticos que usou ampliaram sua cavidade bucal, garantindo melhor oxigenação do organismo todo. Não é balela. Quando falta espaço na boca, a língua pode ser posicionada mais para trás, estreitando o espaço por onde passa o ar vindo do nariz. Resultado: o volume de oxigênio que entra no organismo fica menor.



Para compensar esta alteração, a pessoa vai respirar de forma acelerada, e é comum passar a inspirar também pela boca. Tal estratégia de adaptação faz com que as vias respiratórias fiquem ressecadas e com fissuras, uma das causas da rinite alérgica. Por outro lado, pode acontecer de o aparelho respiratório produzir grande quantidade de muco para se proteger: haverá coriza, entupimento do nariz e até repercussões mais graves que estariam entre as causas da asma. ''Além disso, quando a respiração acelera, a freqüência cardíaca pode aumentar e gerar problemas circulatórios'', comenta o cirurgião-dentista Agné Cervo Peres, especialista em ortopedia funcional dos maxilares.



A falta de espaço na cavidade bucal também interfere na digestão - que, vale lembrar, começa na boca. Se não tiver espaço suficiente, as glândulas salivares ficam comprimidas e deixam a saliva mais ácida, o que compromete todo o processo digestivo. A alteração do pH da saliva também agrava a placa bacteriana e pode provocar doenças no periodonto, que compreende as gengivas, os ossos e fibras e tecidos ligados aos dentes.



A relação entre a boca e a saúde do resto do organismo é uma via de mão-dupla: distúrbios pelo corpo também se manifestam na cavidade bucal. Bactérias que causam inflamações no periodonto, por exemplo, podem cair na corrente sangüínea ou lançar no sangue substâncias tóxicas. ''Tanto os microrganismos quanto suas toxinas podem contribuir para a formação de placas gordurosas nos vasos, abrindo portas para doenças no coração e no cérebro'', diz o periodontista Luiz Fernando de Araújo. Já distúrbios como diabetes podem trazer prejuízos para a boca. A taxa de glicose alta, por exemplo, pode afetar a irrigação sangüínea da gengiva e reduzir a capacidade de defesa contra microrganismos. Desta forma, o paciente fica vulnerável a doenças na boca. E diversos estudos têm mostrado que, se essas enfermidades na boca não forem devidamente tratadas, o paciente terá dificuldade para controlar o nível de açúcar no sangue.



Não é à toa que hoje existe uma tendência de trabalho conjunto entre dentistas, médicos e outros profissionais de saúde. ''Prova disso é o fato de haver um gabinete dentário totalmente equipado dentro da enfermaria de clínica médica do hospital da Universidade Federal de São Paulo'', exemplifica o médico Antônio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. O dentista Paulo Murilo da Fontoura, presidente da Associação Brasileira de Odontologia no Rio, faz coro: ''parece ter chegado a hora de unirmos os avanços científicos das diversas especialidades médicas e odontológicas''.



Fonte:JB Online

Amor é o maior antibiótico do mundo

“Amor é o maior antibiótico do mundo”

Ele é cirurgião bucomaxilofacial, mas uma de suas ferramentas de trabalho não tem sido o bisturi, mas a música. Manoel Elísio Feijão Júnior, conhecido como Dr. Feijão, é dentista há mais de 15 anos e vem se dedicando à integração entre música e bem-estar do paciete há pelo menos seis. Levar conforto e alegria a pacientes com doenças graves, como câncer ou fortes traumatismos, tornou-se um hábito na vida do profissional, que trabalha no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, Rio Grande do Norte.

“Observei que o estado de ânimo dos pacientes tinha uma importante influência no seu tratamento e recuperação. Muitos deles permaneciam internados no hospital por vários dias ou semanas, algumas vezes, sem receber visitas, o que contribuía ainda mais para a criação de um ambiente de tristeza e desolação que prejudicava o trabalho de recuperação, contribuindo muitas vezes para o agravamento do problema”, diz o dentista, narrando o caminho que o levou a resolver interferir na situação.



O profissional conta que um dia resolveu levar seus intrumentos musicais para o hospital. Depois de seu plantão, entrou em uma sala com pacientes complexos e começou a tocar um instrumento. “Pude assim observar que os rostos se iluminaram. Naquele momento, percebi que aqueles corações se alegraram e uma nova fonte de energia, oriunda da solidariedade humana, tomou conta daqueles corpos fragilizados”, conta o cirurgião.



O profissional destaca que a experiência lhe proporcionou grande enriquecimento pessoal. “Aprendi muito com meus pacientes. Aprendi, sobretudo, no convívio com eles, a ver a grandeza do verdadeiro significado do amor, o maior antibiótico do mundo”, diz.



Para conhecer mais o trabalho do “Dr.Feijão” basta acessar os seguintes sites:







Agência Notisa (jornalismo científico - science journalism)

Realidade virtual ameniza dor

Realidade virtual ameniza dor


Mais que brincadeiras em "outros mundos", a realidade virtual pode representar um alívio para pessoas que precisam passar por procedimentos dolorosos.

De acordo com artigo publicado pela revista "NeuroReport", a realidade virtual não apenas distraiu os voluntários que passaram por experiências desconfortáveis como também reduziu a atividade do centro cerebral relacionado à dor.



Para Hunter Hoffman, pesquisador da Universidade de Washington que coordenou o estudo, a experiência é a primeira evidência objetiva de que a realidade virtual pode atuar como um analgésico.



Hoffman e sua equipe já tinham descoberto que um mundo criado por computador pode reduzir a dor de pacientes. Mas o último trabalho mostrou mudanças reais na atividade cerebral responsável pelo processamento da dor.



Para a pesquisa, a equipe de Hoffman contou com a participação de oito homens.



Todos usavam um capacete que gerava um mundo virtual ao mesmo tempo que obtia imagens da atividade cerebral. Além disso, os voluntários recebiam choques curtos nos pés que, embora toleráveis, causavam sensação de calor.



De acordo com Hoffman, a tecnologia já foi usada para reduzir a dor de pessoas que passaram por tratamentos de queimaduras, geralmente muito dolorosos.



Folha Online / Reuters

Tratamento com laser ajuda a combater mau hálito

Tratamento com laser ajuda a combater mau hálito
 

Cientistas do Hospital Meir, do Centro Médico Safir, em Israel, concluíram em uma pesquisa que o tratamento à base de laser pode ajudar a combater o mau hálito.

A descoberta é para os casos em que o mau hálito persiste mesmo com uma boa higiene bucal. Nesses casos, o hálito ruim é atribuído às amígdalas.



Por isso, os pesquisadores analisaram 53 pacientes que tiveram suas amígdalas tratadas por 15 minutos com laser. O tratamento foi considerado bem sucedido pelos cientistas.



Muitos críticos, no entanto, ainda acreditam que a melhor maneira de evitar o mau hálito é escovar os dentes regularmente e fazer uso de fio dental.



Amígdalas



O estudo concluiu que todos os pacientes que participaram da pesquisa tinham mau hálito devido ao mau cheiro das amígdalas e não por problemas dentários ou na gengiva.



Reforçando essa tese, os cientistas contam que, quando massagearam as amígdalas dos pacientes, se depararam com secreções mau cheirosas, dando indicações que o problema era o odor das amígdalas.



Todos os pacientes foram tratados com laser por apenas uma sessão de 15 minutos e foram examinados novamente após seis semanas para uma avaliação.



Dos 53 pacientes, 28 ficaram curados com apenas uma sessão. Os outros foram submetidos a uma ou duas sessões a mais, de acordo com os pesquisadores.



Richard Price, consultor da Associação Dentária Americana, disse que o procedimento com laser pode ser útil como uma última alternativa, mas que as amígdalas são responsáveis por apenas cerca de 6% dos problemas de halitoses.



"Tente o tratamento convencional primeiro. Limpar as amígdalas e utilizar anti-séptico bucal costuma funcionar para a maioria das pessoas", disse o consultor à revista New Scientist, que publicou o estudo.



Folha Online da BBC

Gel pode substituir anestesia tradicional

Gel pode substituir anestesia tradicional

Com receio da anestesia aplicada por seu dentista? Seus dias de sofrimento na cadeira do consultório podem estar chegando ao fim. Um novo gel anestésico foi testado por pesquisadores belgas que buscaram determinar sua eficiência quando comparado a outros métodos anestésicos tradicionais.


O novo produto se destaca por não ser injetável, aspecto que reduz sensivelmente a rejeição de pacientes pelo método. Uma amostra de 170 pacientes foi avaliada segundo os efeitos anestésicos obtidos com o gel ou com a anestesia tradicional, durante procedimentos para tratamento de periodontite.


De acordo com a revista Journal of Periodontology, a maioria dos pacientes preferiu a aplicação do gel anestésico, mesmo diante de uma discreta perda do efeito esperado com a anestesia injetável tradicional. Esse achado provavelmente se deve à ausência de desconforto para o paciente após o procedimento que emprega o novo produto.



Fonte: Journal of Periodontology November 2004 (Vol. 75, No. 11)

Alecrim-do-campo apresenta propriedades preventivas contra a cárie dental



Alecrim-do-campo apresenta propriedades preventivas contra a cárie dental

Extratos das folhas de alecrim-do-campo apresentaram atividades biológicas que revelaram seu potencial terapêutico para a prevenção do desenvolvimento de cárie dental. Esses resultados abrem caminhos para criação de cremes dentais e enxaguatórios bucais a base da planta. A conclusão é da pesquisa desenvolvida por Denise Pimenta da Silva Leitão, em seu doutorado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP.

Segundo a pesquisadora, o alecrim-do-campo é a principal matéria-prima da própolis verde, uma variedade de própolis produzida mais especificamente nos estados de Minas Gerais e São Paulo. Diversos estudos têm mostrado que a própolis verde é capaz de inibir a proliferação de streptococcus mutans (S. mutans), apontado como agente causal primário ou iniciador da cárie dental em seres humanos.

No trabalho que originou seu doutorado, Denise faz justamente a comparação do extrato de própolis verde com o extrato do alecrim-do-campo. Verificou-se que em todos os parâmetros bioquímicos avaliados do microorganismo streptococcus mutans, os extratos do alecrim tiveram uma atividade praticamente igual ao extrato da própolis verde. A pesquisa teve a orientação do professor Augusto César Spadaro.

"Nos testes in vitro, foi observado o mesmo perfil inibitório na produção de ácidos e de enzimas glucosiltransferases do S. mutans, que as utiliza para produzir polissacarídeos de adesão que permitem à bactéria grudar no dente", conta Denise. "Essas enzimas usam a sacarose da nossa dieta para fabricar polissacarídeos (moléculas grandes de carboidratos) de adesão, grudando na superfície do dente e formando a placa dental". De acordo com a pesquisadora, em doses um pouco maiores, o extrato do alecrim-do-campo foi capaz também de eliminar essas bactérias.

Produto farmacêutico

Nos últimos anos, vários trabalhos foram publicados sobre a atividade biológica de extratos de própolis verde nos fatores de virulência de streptococcus mutans relacionados à cárie dental. A finalidade é direcionar o uso da própolis verde como produto farmacêutico no tratamento e prevenção de cáries dentais e outras infecções da cavidade bucal.

"Embora exista todo um cuidado com a qualidade de produtos farmacêuticos preparados a partir de própolis, a sua padronização para a produção de medicamentos ainda encontra vários obstáculos pelo fato de a composição química desta resina estar sujeita a inúmeras variações sazonais e ambientais", explica Denise.

Segundo a pesquisadora, a matéria-prima de origem vegetal, embora também esteja sujeita a variações sazonais de sua composição química, oferece uma facilidade maior para padronização, desde que seu plantio seja feito sob rigoroso monitoramento. "A produtividade de matéria-prima vegetal em relação à própolis verde representa um fator vantajoso".
 
Agência USP

Dentes sob medida

Dentes sob medida
 


O terrível atentado de 11 de setembro de 2001 contra as torres gêmeas de Nova York ocorreu ao mesmo tempo em que um avanço científico importante era registrado em Boston, também nos Estados Unidos.
 
“Lembro da data com muita clareza. Ao mesmo tempo em que havia um grande sentimento de tristeza, estávamos particularmente felizes por causa dos resultados de nosso trabalho”, disse Silvio Duailibi à Agência FAPESP. Naquele dia, o grupo do qual fazia parte o brasileiro conseguiu, a partir de células-tronco adultas, desenvolver um dente.
 
Duailibi está de volta ao Brasil, como professor visitante da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e continua os estudos iniciados em Boston. “Estamos na fase de usar células humanas e de primatas em ratos. Ainda não começamos com células humanas em seres humanos, mas com recursos suficientes poderemos, em cinco ou em sete anos, no máximo, colocar um dente na boca de um paciente”, afirma.
 
Os experimentos realizados em 2001 já geraram o depósito de uma patente na área de engenharia tecidual. “Fazem parte desse pedido três instituições: a Unifesp, o Instituto Forsyth e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts”, explicou o dentista, que proferiu conferência em julho na 57ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Fortaleza.

 
Segundo Duailibi, a pesquisa a partir de células-tronco adultas tem prioritariamente uma origem técnica. “A questão ética também é importante, mas, nesse caso, no qual usaremos as células do próprio paciente para fazer um dente, estaremos tentando evitar o problema da rejeição, que existe no caso dos transplantes de órgãos”, explicou.

Essa linha de pesquisa, para o pesquisador, tem uma importância gigantesca também para a saúde pública do Brasil. “Pode ser muito útil para a reparação óssea em geral e também de cartilagens”, avisa.

 
Agência FAPESP

Viagra relacionado a apnéia do sono

Viagra relacionado a apnéia do sono

 
(Bibliomed). Um novo estudo, realizado na Universidade Federal de São Paulo, e publicado no último número da revista Archives of Internal Medicine traz uma preocupação para usuários do medicamento sildenafil (Viagra ®), utilizado no tratamento da disfunção erétil: a de que ele poderia agravar quadros de apnéia do sono.

A apnéia do sono é mais comum em homens do que em mulheres e ocorre quando a respiração é suspensa, durante o sono, por 10 segundos ou mais, devido a uma obstrução ou estreitamento das vias aéreas do nariz, boca ou faringe. Os sintomas decorrentes incluem o ronco e a perda do sono. Estudos recentes mostram que a apnéia do sono contribui para o desenvolvimento da disfunção erétil.

Na nova pesquisa, foram examinados os efeitos de uma dose única, de 50 mg, do sildenafil, versus uma dose de placebo, em 14 homens de meia-idade, que já eram portadores da apnéia do sono.

Os resultados mostraram que a utilização do sildenafil aumentou de modo significativo, a apnéia do sono nestes pacientes. Os pesquisadores também verificaram que a respiração se apresentava mais desordenada, com mais falhas por hora, entre os homens que usaram o sildenafil antes de dormir.
 
Os pesquisadores dizem que seus resultados são ainda preliminares, e baseados em um número pequeno de pacientes, e que mais estudos serão necessários para determinar, se o uso do sildenafil, poderia apresentar riscos para homens portadores de formas graves de apnéia do sono.
 
Fonte:Archives of Internal Medicine, Sept. 18, 2006; vol 166: pp 1763-1767

Eficácia de enxagüatório bucal e gel oral com proteínas antimicrobiais

Pesquisadores espanhóis avaliam eficácia de enxagüatório bucal e gel oral com proteínas antimicrobiais em idosos com boca seca
 
De acordo com artigo que aguarda publicação na Gerodontology, as proteínas presentes nos produtos eram lactoperoxidase, lactoferrina e lisozima.

Para avaliar a eficácia clínica de um enxagüatório bucal e de um gel oral contendo proteínas antimicrobiais - lactoperoxidase, lactoferrina e lisozima - em indivíduos idosos com boca seca, Montoya e colegas de Granada Univerity, na Espanha, desenvolveram um estudo com 20 indivíduos. O artigo com detalhes da pesquisa ainda será publicado na Gerodontology.
 
De acordo com a publicação, os idosos incluídos no estudo tinham certo nível de independência para atividades de rotina diária, sendo 16 mulheres e quatro homens. A média de idade dos participantes foi de 81,3 anos. Durante o estudo randomizado, duplo cego e transversal, os autores analisaram variáveis que compreenderam sensações dos idosos. Para avaliar a severidade do desconforto, eles usaram medidas de escala analógica visual (VAS), o Oral Health Impact Profile (PHIP), a presença de signos e sintomas de boca seca, sialometria e cultura de Candida albicans. Vale destacar que as variáveis foram verificadas antes e depois de cada um dos dois períodos do estudo.

Os resultados mostraram "melhora nos dados analisados entre o primeiro e o segundo período de intervenção em termos de valores de OHIP, presença de boca seca, e necessidade de beber líquidos para a deglutição", afirmam os pesquisadores. Porém, eles observaram que a mudança de algumas variáveis, antes e depois do tratamento, não foi positiva em todos os casos e houve participantes que melhoraram mesmo com o uso de placebo.

Desta forma, os autores entendem que "o enxagüatório bucal e o gel oral avaliados melhoraram alguns sujeitos e aspectos clínicos em indivíduos idosos com boca seca, apesar do efeito do placebo não poder ser destacado integralmente".

Agência Notisa