segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Radiografias dentais podem detectar futuros problemas cardiacos?

Uma radiografia panorâmica feita a pedido do dentista pode mostrar mais do que problemas de saúde orais: o dentista também pode ajudar a detectar uma doença silenciosa do coração ou risco de derrame.
 
Radiografias panorâmicas podem detectar depósitos de cálcio que estreitam a artéria carótida no pescoço. Esta condição é chamada calcificação de artéria carótida (CAC). Embora a CAC não indique sempre se a artéria carótida está bloqueada, pode indicar um risco mais elevado para derrames ou um evento cardíaco sério.

 
Um estudo examinou as radiografias dentais panorâmicas e o acompanhamento clínico de pacientes do sexo masculino examinados em um hospital para veteranos de guerra, entre 1986 e 2000. Os pacientes com CAC identificável nas radiografias sofreram três vezes mais problemas de coração ou derrame em um período de três anos, quando comparado aos pacientes cujas artérias carótidas não mostraram depósitos de cálcio.

 
Se a radiografia panorâmica rotineira evidenciar a CAC, o dentista pode encaminhar o paciente para uma avaliação adicional e tratamento para possíveis problemas cardíacos e vasculares.
 
Fonte: Odontocases/ADA News Update

Coma peixe para ter dentes mais saudáveis

Investigadores americanos verificaram que uma dieta rica em ômega 3 – presentes em alguns peixes, marisco e frutos secos, por exemplo – pode prevenir e tratar eficazmente a periodontite, uma doença inflamatória da cavidade oral que atinge os tecidos de suporte do dente, a gengiva, o osso e os ligamentos do dente.

Atualmente, os tratamentos para esta patologia consistem no combate à infecção bacteriana. “O tratamento tradicional da doença periodontal tem envolvido principalmente a limpeza e a administração de antibióticos. Portanto, a terapia dietética, se for eficaz, pode ser um método mais barato e mais seguro para a sua prevenção e tratamento”, destaca Asghar Naqvi, um dos autores do estudo realizado na Universidade de Harvard.
 
Além disso, o investigador destaca que “dado as evidências da ação do ômega 3 nas doenças inflamatórias crônicas, é possível que a sua ingestão para o tratamento da periodontite tenha o benefício acrescido de prevenir outras doenças crônicas associadas a inflamações”.
 
Neste estudo estiveram envolvidos nove mil adultos que foram submetidos a testes no dentista. Além disso, responderam a questionários sobre os seus hábitos alimentares e outros fatores como o estilo de vida.
 
Depois de cruzarem os dados, os investigadores verificaram que “o consumo de ômega 3 estava inversamente relacionado com a periodontite na população norte-americana”. Do total de participantes, 8% tinham esta doença. No entanto, a análise dos dados mostrou que “havia uma redução de aproximadamente 20 por cento na prevalência da doença entre aqueles que comiam mais alimentos ricos em ômega 3”.

Elizabeth Krall Kaye, da Universidade de Harvard, reconhece que "a conclusão mais importante é que mesmo pequenas quantidades ômega 3 podem ser benéficas para as gengivas. Trata-se de níveis que podem ser obtidos em alimentos com alto teor destes ácidos, sem ser necessário recorrer a suplementos".

Apesar dos resultados positivos, a especialista alertou para a necessidade de mais investigação e de estudos que acompanhem os pacientes e avaliem os efeitos que o ômega 3 possa surtir na doença periodontal.

 
Fonte: Odontocases/Ciência Hoje

Impantes mais seguros e menos traumáticos

Utilizando o conceito de cirurgia minimamente invasiva, o procedimento já teve seu resultado comprovado, sendo aprovado por profissionais da Europa.

Dr. Fábio, que é especializado em cirurgia bucomaxilofacial com residência e pós-graduação na Alemanha e Suécia, explica que, para o sucesso do implante dentário é preciso que o osso não esteja comprometido, uma vez que ele perde seu volume com a ausência do dente.

Para reverter este quadro, a técnica desenvolvida pelo cirurgião se baseia na produção de um molde de elástomero cirúrgico, que é inserido na gengiva através de um pequeno orifício para que aumente o espaço e receba o material sintético (enxerto), conhecido como Tricalcio Fosfato, cuja função é estimular o crescimento do osso.
 
“A novidade significa muito mais segurança para o paciente, já que dispensa cortes e pontos cirúrgicos extensos, que podem gerar infecções e insucesso do tratamento. Seguindo os conceitos atuais em cirurgia minimamente invasiva esse processo agiliza o tratamento com simplicidade e previsibilidade de resultado”, afirma Dr. Fábio Kricheldorf.

Segundo ele, a técnica é uma alternativa aos procedimentos que até então vinham sendo utilizados pela Odontologia. “Normalmente se faz a retirada de um segmento de osso de outro local da mandíbula, ou de outras partes do corpo como o osso ilíaco (“bacia”), envolvendo procedimentos cirúrgicos mais extensos e com riscos à infecção, envolvendo todos os cuidados exigidos por uma cirurgia sob anestesia geral”, explica.

O especialista acrescenta que, alguns dentistas ainda recorrem ao material heterólogo (substância retirada do boi, porco, cavalo) ou ainda ao enxerto homólogo, realizado através de banco de osso humano.
 
“Neste caso são fatores que envolvem ética e conceitos culturais de uma sociedade em aceitar um material de origem bovina ou de outro ser humano, e os resultados nem sempre são previsíveis”, alerta. O que diferencia este método, explica o especialista, é a simplicidade do método e sua previsibilidade de resultado. Após ter comprovado sua eficácia, Dr. Fábio vem aplicando a técnica entre seus clientes já há cinco anos.

O dentista, que patenteou a criação deste procedimento no Brasil, apresentou a novidade em um Encontro Internacional de Pesquisadores na área de Odontologia, em Colônia, na Alemanha, obtendo grande êxito entre os participantes. Com o interesse, o profissional está sendo convidado para dar palestras em diversos congressos internacionais, e já registrado seus êxitos em livros lançados recentemente no Congresso Comemorativo de 20 Anos da Osseointergração no Brasil.
 
Também estão sendo criados centros pilotos para o especialista dar credenciamento para esta técnica. “O objetivo é oferecer uma alternativa cirúrgica de recomposição óssea inteligente, prática e segura que permita a instalação de implante, recolocando os dentes com o mínimo de dano possível, dando estética e função adequada, já que com a falta de dentes o alimento não é adequadamente digerido, podendo gerar problemas gastrointestinas, mau hálito, azia e úlcera, entre outros”, conclui.

Fonte: Dentistry

Pia,banheira e escova de dentes têm o maior número de bactérias





Já pensou na quantidade de bactérias escondidas na banheira, no teclado do computador, na pia da cozinha ou na escova de dentes?

Segundo a infectologista Eileen Abruzzo, do Long Island College Hospital, em Nova York, estes são os locais e objetos mais sujos da casa.

Os restos de comida - que costumam ficar principalmente na pia e na escova de dentes - aumentam a proliferação do E.coli e da salmonella, duas bactérias que causam dor de cabeça, vômito e diarreia.

 
- As pessoas automaticamente assumem que algo está limpo porque foi enxaguado, mas isto não é verdade, disse a médica ao site WebMD. Leia a seguir as dicas da médica para deixar a sua casa realmente limpa.

 
Pia da cozinha e máquina de lavar louça - Os restos de comida podem ser perigosos, principalmente se você tem o hábito de deixar os pratos sujos empilhados por dias a fio. Para limpar bem a pia ou a máquina de lavar pratos, deixa-as de molho com uma mistura de água sanitária e água pelo menos uma vez ao dia e depois enxague bem. Lembre-se de lavar também a tampa ou a rede do ralo.

 
Escova de dentes - O perigo das escovas é que elas costumam ficar no banheiro úmido, ambiente ótimo para a proliferação de germes e bactérias. Se ficarem em cima da pia então, podem ser contaminadas pelas gotas de água que se espalham no ar com a descarga. Um estudo feito no Arizona, EUA, mostrou que essas partículas minúsculas de água podem ficar no banheiro por até duas horas após a descarga. Para manter a escova de dentes limpa, deixe-a bem longe do vaso sanitário, de preferência em um local arejado. Abaixe a tampa sempre que der a descarga e jogue a escova fora depois de ficar doente ou após dois meses de uso.
 
Saleiro - Um estudo feito pela Universidade de Vírginia, em 2008, revelou que pelo menos 41% dos saleiros, moedores de pimenta e galheteiros dos lares americanos estavam contaminados com o vírus da gripe. Para evitar possíveis contaminações, lembre-se de limpá-los junto com a louça e sempre lave as mãos antes e depois das refeições.

 
Controle remoto - Ele cai no chão, fica largado no sofá, passa pelas mãos de várias pessoas da casa e volta e meia está na boca do cachorro. Por isso, durante a faxina, não esqueça de limpar os controles também. Abruzzo ensina que basta passar um desinfetante ou um pouco de álcool em gel.
 
Teclado do computador - O acessório acaba recebendo restos de comidas, espirros e poeira. Também são poucas as pessoas que lembram de lavar as mãos antes de sentar para trabalhar. Uma pesquisa feita na Inglaterra mostrou que a maioria dos teclados das empresas do país contém resíduos das bactérias E.coli e estafilococos. Alguns tinham até mais bactérias do que o vaso sanitário. Para manter o teclado sempre limpo, use um pequeno aspirador ou um spray de ar comprimido. Depois, higienize toda a área de trabalho, incluindo o mouse, com álcool.
 
Banheira - Quase um terço das banheiras americanas tem estafilococos, mostra um estudo feito pela Universidade de Texas A&M. Algumas tinham resíduos fecais e 81% das banheiras analisadas tinham fungos. O perigo maior é nas banheiras com funções de hidromassagem, que acabam acumulando mais sujeira nos canos que emitem os jatos de água. Para limpar bem a área, desinfete toda a banheira com água sanitária ou uma mistura de água com cloro. Depois, enxague bem e, se possível, seque tudo com um pano.

 
Fonte: O Globo

USO usa célula-tronco para estuda genética de lábio leporino

A partir da análise de células-tronco extraídas da polpa do dente de leite de crianças com lábio leporino, pesquisadores do Laboratório de Genética do Desenvolvimento Humano do Instituto de Biociências (IB) da USP identificaram que 90 genes ligados à anomalia apresentam um funcionamento diferente quando comparados com o genoma de crianças sem o problema.

Entre esses genes, dez parecem ter uma maior participação para a ocorrência da anomalia.

Um dos grandes diferenciais do trabalho é a abordagem usada: os cientistas analisaram o funcionamento dos genes a partir das células-tronco.

O lábio leporino (labiopalatal) é uma anomalia craniofacial caracterizada por fissuras (aberturas) no lábio e/ou palato (céu da boca) que variam de leves a graves.

As fissuras são ocasionadas pelo não fechamento destas estruturas durante um processo de cicatrização que ocorre entre a 6ª e a 12ª semana de gestação.

A pesquisa desenvolvida no IB identificou um processo molecular no funcionamento dos genes que está envolvido neste processo de cicatrização das estruturas do embrião.

O próximo passo da pesquisa é descobrir porque isso ocorre.

“Nossa ideia era entender o funcionamento dos genes e, para isso, era necessário analisar o funcionamento do genoma a partir das células-tronco e não simplesmente o DNA”, aponta a professora e coordenadora do Laboratório deste projeto, Maria Rita dos Santos e Passos-Bueno. “O uso de células-tronco para pesquisar aspectos genéticos da anomalia é uma abordagem inovadora”, completa.

No Brasil, a incidência de lábio leporino é de 1 caso para cada 1.000 nascimentos em populações caucasianas, podendo chegar em algumas regiões a 1 para 600.

Nas Filipinas, esse número é de 1 para 250. Já entre a população negra, a ocorrência é de 1 para 2.000.

De acordo com uma das pesquisadoras envolvidas no projeto, a Cirurgiã-Dentista Daniela Franco Bueno, é importante entender quais mecanismos estão envolvidos com a ocorrência de lábio leporino, pois a anomalia causa vários problemas tanto para a criança como para a família.

“A incidência é muito alta, e o tratamento tem um custo elevado, pois envolve uma equipe multidisciplinar: Cirurgião-Dentista, Fonoaudiólogo, Médicos, Psicólogos”, relata.

A pesquisadora lembra, ainda, que o tratamento leva vários anos e que devem ser feitas diversas cirurgias para corrigir definitivamente a fissura.


Dente de leite

A pesquisa foi realizada com seis pacientes com fissura de lábio e/ou palato com idades entre cinco e oito anos, do Departamento de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e do Hospital Sobrapar, de Campinas.

“Optamos por extrair a célula-tronco da polpa do dente de leite, pois é um procedimento não invasivo, tanto para o grupo com a anomalia como para o grupo controle”, conta Daniela.

“Podíamos extrair a célula-tronco da medula óssea, mas é um procedimento bastante invasivo, ao contrário do dente de leite que cai naturalmente”, completa.

Após o isolamento das células-tronco, os pesquisadores analisaram 33 mil genes de ambos os grupos.

Foi constatado que 90 genes do grupo de fissurados apresentavam um funcionamento diferente quando comparado aos genomas dos pacientes do grupo controle.

Esses 90 genes estão associados ao processo de cicatrização das estruturas faciais.

Os cientistas perceberam que, entre esses 90 genes, dez deles eram mais interessantes para este processo de cicatrização. E resolveram repetir os testes com outros dez novos pacientes com fissuras labiopalatais.

E o resultado foi confirmado: esses dez pacientes também apresentavam falhas no funcionamento dos dez genes selecionados.

 
Fonte: Agência USP

Pino revestido de diamante para implante

A CVDVale, líder na fabricação de materiais duros e super duros para uso espacial, forneceu a Dabi Atlante, empresa fabricante de pinos para implante dentário, o tratamento de superfície com DLC ou carbono tipo-diamante.

“A CVDVale é a primeira empresa a descobrir vantagens na utilização do DLC na odontologia, isto graças a alta resistência do material ao desgaste mecânico e químico, o que aumenta a durabilidade da peça, a estabilidade química que garante resistência à corrosão para os mais diversos tipos de ambientes agressivos e ao baixo coeficiente de atrito, o que permite estabilidade mecânica e furos e cortes mais precisos e seguros”, explica Demian Waldman, diretor executivo da companhia.

Na odontologia, o material é utilizado também em brocas de perfuração óssea.

O DLC possui propriedades físicas e químicas próximas às do diamante, com algumas vantagens adicionais, como a deposição tridimensional, perfeitamente uniforme em pequenas ou grandes áreas e a alta-aderência aos mais diversos tipos de metais, principalmente nos aços.

Os inúmeros benefícios do material permitem que ele seja utilizado na fabricação de vários produtos, como em revestimentos protetores de próteses, implantes, instrumentos, tubos, válvulas, auto-peças, cutelaria, entre outros.

Além disso, o DLC também é um agente antibacteriano, diferencial importante na medicina e odontologia, pois evita possíveis contaminações e auxilia o processo de esterilização.

“A CVD Vale obtém seus filmes de DLC através de técnica que consome os gases de efeito estufa, colaborando com o meio ambiente”, finaliza Demian.


 
Fonte: Assessoria de Imprensa

Imposto de Renda - Declaração dos serviços médicos - Nova regra já para 2010










Com o objetivo de combater fraudes nas declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), em razão do lançamento de despesas médicas não comprovadas, a Receita Federal do Brasil (RFB) criou a Declaração dos Serviços Médicos (Dmed).

A nova regra obriga todos os médicos, dentistas e clínicas a passar, para a RFB, informações relacionadas às consultas nas declarações de 2011, referente ao ano-calendário 2010.

O conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP), Julio Linuesa Perez, alerta que os dados precisam ser armazenados desde já, ao longo deste ano. O propósito da Receita Federal, com essa nova medida, é verificar, de forma ágil e automática, os valores declarados pelos contribuintes.

De acordo com o conselheiro do CRC SP, essa nova medida tornará o processo de restituição do IR mais simples e rápido, uma vez que o cruzamento de informações será mais eficiente. " A Instrução Normativa da Receita Federal obriga todas as pessoas jurídicas e equiparadas, prestadoras de serviços de saúde, como laboratórios, hospitais, clínicas de odontologia, de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, clínicas médicas de qualquer especialidade, além das operadoras de planos privados de assistência à saúde, com funcionamento autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, a entregar a Dmed" .

O programa para emitir a declaração ainda não está disponível na página da Receita Federal, mas, segundo o órgão, a primeira prestação de contas deverá ser entregue em 28 de fevereiro de 2011, com dados relativos ao ano-calendário de 2010.

Fonte: Isaude.net
O implante dentário no Brasil ficou mais moderno e com qualidade. Acaba de chegar um produto fabricado a partir da zircônia, que é um material cerâmico de alta precisão.

Difundido na Europa, foi trazido ao país pela Intermedic Technology.

Esse novo material de implante dentário é livre de metais porque utiliza apenas cerâmica em sua composição, proporcionando melhores resultados estéticos e também contribuindo para a saúde. A fabricação é feita pela empresa alemã Z-Systems.

Além dessas facilidades, o implante dentário também favorece a redução no tempo de procedimento, já que apresenta menos peças para encaixe.

Fonte:Portal Educação

Antissépticos que ardem na boca dão a falsa ilusão de limpeza

 As inúmeras promessas para eliminar os germes que causam cáries, mau hálito e clareamento estão estampadas nos rótulos dos antissépticos.

Nas farmácias e supermercados eles são vendidos com e sem álcool, alguns até para as crianças. Mas será que vale à pena bochechar e gastar dinheiro à toa?

Dentistas alertam que esses produtos bucais, de venda livre, apenas complementam a higiene. O que funciona mesmo é a escovação diária e o uso de fio dental.
 
O principal ponto que leva uma pessoa a adquirir um antisséptico é para evitar o mau hálito. Segundo a especialista em implantes Maristela Lobo, os produtos não resolvem o problema, que em 90% dos casos tem origem em áreas com tártaro. Para a dentista, os produtos para bochechos apenas atenuam o odor desagradável.

“Quando a placa bacteriana já está instalada, sua remoção é realizada apenas nos consultórios odontológicos”, explica a tutora do Portal Educação, odontóloga Christiane Linda Toriy. A tutora alerta que o uso contínuo dos antissépticos “pode levar à descamação da mucosa e desequilíbrio da flora bacteriana na boca”.

Ela ainda completa que o uso mais indicado dos antissépticos, e por um tempo determinado, é quando se realiza cirurgias bucais. A maioria das pessoas acredita que a fórmula de arder na boca, devido à presença de timol e eucaliptol, significa que os dentes estão limpos e não há mais germes.

No mercado há produtos para cada ocasião e idade. Para crianças, por exemplo, o bochecho deve ser realizado com acompanhamento do dentista e dos pais. “O excesso de flúor causa intoxicação e doença óssea”, diz Maristela.

Há aqueles que prometem clarear, isso é diferente de branqueamento, que só é obtido com tratamento específico, diz o dentista Newton Miranda de Carvalho, presidente da Associação Brasileira de Odontologia. Ele também defende que esses produtos sejam aplicados com orientação e reforça que os bochechos não substituem a escovação e o uso de fio dental.

Os produtos com álcool podem causar irritação e ressecam a boca, mas isso não está diretamente relacionado a câncer, comenta Miranda. O dentista José Eduardo Pelino, gerente de assuntos profissionais e científicos da Johnson & Johnson no Brasil, que tem a linha Listerine, lembra que a fórmula existe há mais de um século no mundo e é segura, sendo indicada no complemento da escovação e depois do uso de fio dental. O fabricante recomenda bochechos por 30 segundos com 20ml, duas vezes ao dia.

Fonte:Portal Educação



Dentes Sensiveis tem cura

Estamos nos preparando para chegar ao verão em forma, mas na estação mais quente do ano é comum nos deliciarmos com doces gelados, para refrescarmos e matar a sede.

Se você tem sensibilidade nos dentes e é incapaz de saborear um sorvete, a verdade é que você sofre com sensibilidade bucal.
 
O sintoma é o mesmo, independente do paciente. As reclamações dos pacientes relatam uma dor como se fosse choque e com o dente quebrado desencadeando um aumento na sensibilidade.

A causa do incômodo está relacionada ao desgaste do esmalte. “Ao perder essa proteção, o calor, o frio e a acidez dos alimentos acabam entrando em contato com as células nervosas dos dentes e provocando dor” explica diretor da Smiling Dental Care, o cirurgião-dentista Marcelo Rezende.
 

“A sensibilidade dentária é um problema que atinge grande parte da população. Um simples picolé pode ser motivo de dores intensas, e o paciente acaba tendo que conviver com as dores por não saber que o problema pode ser tratado”, explica a tutora do Portal Educação, odontóloga Christiane Toriy.

Para evitar de ingerir alimentos que ressaltam a sensibilidade dos dentes, dentistas passaram dicas aos pacientes. Por exemplo, o tratamento pode começar com a indicação de bochechos diários com flúor. Mas o especialista Marcelo Rezende ressalta que esse tipo de abordagem pode demorar até apresentar resultados favoráveis.

“O ideal é que, além de fazer uso de flúor para dessensibilizar os dentes, a pessoa se submeta a outros tratamentos, como aplicações de flúor em gel a cada seis meses para fortalecer o esmalte ou, ainda, nos casos mais severos, o uso de um selante especial para 'blindar' a raiz do dente”, completa.

Pacientes também podem minimizar o incômodo utilizando escovas com cerdas macias e pontas arredondadas. Na hora da escovação, é sugerido um movimento circular e suave. Nunca horizontal e com muita pressão. É importante evitar o uso de cremes dentais clareadores e, se possível, prefira os desenvolvidos especificamente para controlar a sensibilidade dos dentes.

Fuja das soluções caseiras à base de bicarbonato de sódio, além de tratamentos clareadores sem indicação médica. Evite sucos de frutas ácidas, como laranja, limão e abacaxi. A acidez pode agravar o problema da sensibilidade. Passe a temperar a salada com azeite e sal, deixando o vinagre de lado por conta do seu alto teor de acidez.

É importante consultar o dentista sobre os benefícios da aplicação de flúor em gel, principalmente nas fases de dor aguda; nunca deixe de escovar bem os dentes, pelo menos duas vezes ao dia, e visite seu dentista regularmente. Seguindo as dicas, você pode consumir os alimentos que mais lhe convêm sem causar dor e irritação aos dentes.


Fonte:Portal Educação

Bebidas isotonicas podem fazer mal aos dentes

Pesquisas, realizadas recentemente, revelam que o consumo por tempo prolongado de bebidas isotônicas pode causar danos aos dentes. O estudo é uma parceria entre o departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
 

Publicada na última terça-feira (05), no jornal Folha.com, a pesquisa coordenada pelo professor de odontologia Alessandro Leite Cavalcanti, e desenvolvida pela mestranda Alidianne Fábia Cabral Xavier, teve repercussão nacional.
 

As bebidas isotônicas são bastante conhecidas entre atletas de várias idades. Geralmente, elas são consumidas após a prática de exercícios. No entanto, estudos praticados no Brasil e no exterior já demonstraram o baixo pH delas, o que pode levar a alterações nos dentes, chamadas de lesões erosivas.


 
Segundo a odontóloga e tutora do Portal Educação, Christiane Toriy, a erosão ácida é uma doença moderna que acomete várias pessoas. “A utilização de bebidas ácidas, como sucos de frutas cítricas e bebidas isotônicas pode alterar o grau de dureza dos dentes, devido ao baixo valor do pH. Quando tratada na fase inicial é de fácil resolução”, esclarece a tutora.

Fonte:Portal Educação



Odontólogos investem na 'nova Classe C' para ter maior remuneração

A chamada “nova Classe C” está entre as prioridades da maioria das empresas e não poderia ser diferente no meio odontológico.


Formado por milhões de pessoas que ganham – e consomem - cada vez mais, esse é um público importantíssimo para os dentistas que almejam sucesso na profissão.


Para ajudar a desmistificar este novo mercado, a Odonto USP Júnior, Fernando Massi, sócio da Ortodontic Center Franchising, realizou uma palestra presencial  no dia 25 de outubro.

Organizado pela Odonto USP Júnior, o encontro apontou diferentes possibilidades para explorar esse mercado, além de colaborar para a definição de estratégias para isso.


Fonte: Portal Educação


Alerta:Abuso de Impantes


Uso de implante em consultório odontológico pode ser abuso, isso porque o tratamento é o mais caro, variando de R$ 700 a R$ 1.400, cada pino. Segundo Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, mais de 800 mil implantes dentários são usados por ano no país, além de 2,4 milhões de acessórios e componentes de próteses.
 
Quem revela o abuso é o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Oral (SBMO) e coordenador da pós-graduação em implantodontia do Instituto de Odontologia da PUC-Rio. Para Luciano Oliveira, atualmente há abuso na indicação de implantes dentários. “E, se considerarmos o número de dentistas autorizados pelo Conselho Federal de Odontologia a fazer esse tipo de tratamento (cerca de 16 mil), o número de implantes é muito alto no país”, diz.

Os dados indicam que cerca de duas mil cirurgias por dia são realizadas, ou 70 mil por mês. É preciso que pacientes que são recomendados ao tratamento com implante busque informações qualificadas para não sofrer o abuso de dentistas. De acordo com Luciano, é comum receber pacientes no Instituto de Odontologia da PUC-Rio, com implantes fixados de forma inadequada, procedimentos sem planejamento e extração prematura de dentes.

A recomendação da dentista Flávia Rabello de Mattos, membro da Academia de Odontologia do Estado do Rio de Janeiro, é que as pessoas procurem um dentista com experiência de pelo menos dez anos na área de implantodontia. “Implantes são indicados a partir dos 18 anos, quando provavelmente já ocorreu o crescimento ósseo, e apenas se houver perda de dentes e suas raízes e na substituição de próteses móveis e fixas”, diz Flávia, diretora do Centro Odontológico de Reabilitação Rabello. Essa indicação dependerá ainda de uma consulta detalhada de cada caso, lembram os dentistas.
 
Fonte: Portal Educação

Busca pela estética bucal faz crescer área odontológica

Nunca se viu tantos consultórios odontológicos cheios como em 2010. A projeção se deve à estética: ter um lindo sorriso, dentes perfeitos e hálito saudável.

Os dentistas também comemoram a ascensão da área pelos contínuos avanços da tecnologia, que têm tornado os procedimentos mais rápidos e eficazes. Com olhares atentos para esse crescimento, a empresa sorocabana especializada na fabricação de aparelhos ortodônticos, Dental Morelli, prepara o lançamento de mais produtos em 2011, e contabiliza a produção de 8 milhões de peças em 1,4 mil itens. Aliado a projeção, o Brasil ganha destaque pela quantidade de profissionais atuantes. São mais de 219 mil dentistas, segundo o livro "Perfil Atual e Tendência do Cirurgião-Dentista Brasileiro", de autoria de Maria Celeste Morita. Em todo mundo existem pouco mais de um milhão de dentistas.

Um dos grandes motivos de procura aos consultórios odontológicos são as queixas estéticas. "Todos estão em busca de um belo sorriso, como aqueles observados nas novelas e revistas. Só que existe um consenso de que uma parcela da população que ainda não tem acesso a tratamentos odontológicos. Enquanto grande parte busca um belo sorriso, a maioria da população não possui atendimento odontológico básico".

Fonte: Portal Educação

Pacientes estrangeiros lotam clínicas de cirurgia plástica e odontologia


Quem pensa que o turismo só é aquele de passeios se engana. É porque os estrangeiros que vêm ao Brasil estão em busca de cuidar da sua estética. Cirurgias plásticas e tratamentos odontológicos lideram o ranking do turismo de saúde no país. Eles são seguidos pelos atendimentos ortopédicos, cardiológicos e neurológicos. Ao todo, o setor registrou a visita de 180 mil pacientes nos últimos três anos, de acordo com o Ministério do Turismo.

Segundo estimativas do São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB), o turista de saúde já representa 18% dos hóspedes da cidade e o número de pacientes na capital paulista passam 3,3 dias em média e gastam US$ 8 com turismo para cada US$ 1 gasto com saúde.

Como setor promissor no Brasil, alguns hospitais estão a cada dia buscando pacientes no exterior com estratégias de se destacar. Segundo o Hospital Albert Einstein, nos próximos meses deve ser lançado um novo espaço exclusivo para o atendimento de estrangeiros. Em 2009, o hospital recebeu 4.500 pacientes estrangeiros, sendo a maioria dos Estados Unidos, América Latina e Angola.

De acordo com Gilberto Galleta, gerente de relações internacionais do Hospital Sírio-Libanês, “com esses números devemos pensar na logística de viagem”, resume. No planejamento deve conter itens básicos como translado, estadia e alimentação. Mas no turismo médico existem agravantes. A realização de exames e a recuperação do paciente após a cirurgia podem impedir uma previsão precisa do tempo de estadia. “Geralmente, nossos pacientes precisam ficar de uma semana a 15 dias. Mas isso pode variar”, alerta Galleta.

E para conquistar esses pacientes estrangeiros, o desafio dos hospitais e clínicas particulares é garantir uma sensação de segurança desde o primeiro contato. Outro ponto é o serviço de tradutor, que todo empreendimento que visa expandir seus negócios deve ter.

Fonte: Portal Educação




Estética Facil pode contar com o auxilio da fonoaudiologia










A estética vem crescendo a passos largos no mundo inteiro. As influências da moda e os padrões de beleza estão cada vez mais atingindo homens e mulheres. Desde a medicina até salões de beleza inovam em tecnologia e técnicas para o aperfeiçoamento do corpo humano.

Uma inovação na estética é a fonoaudiologia com uma nova prática que trabalha a estética facial, baseada na motricidade oral. A fonoaudiologia estética visa ao trabalho da musculatura facial por meio de relaxamentos musculares, exercícios específicos e orientações diárias, dando como foco a saúde e a beleza.
 
“A atuação fonoaudiológica na estética da face está resultando em melhoria da tonicidade facial e diminuição de rugas de expressão”, explica a fonoaudióloga e tutora do Portal Educação, Carolina Cysne.
 
A fonoaudiologia estética ainda é desconhecida por sua verdadeira função e benefícios que tem a oferecer, ainda mais por ser uma área de atuação atualmente limitada e pouco divulgada.
 
Fonte:Portal Educação

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Dentistas tentam descobrir causas que levam a falhas de implantes dentários

Um estudo que acaba de ser publicado pela revista especializada Journal of Cranio-Maxillofacial Surgery tentou descobrir as principais causas de perda de implantes dentários realizados em duas unidades de reabilitação oral de Helsinque, na Finlândia.

Estudos clínicos, radiológicos e microbiológicos foram realizados em 17 pacientes que perderam um total de 30 implantes dentários. Segundo dentistas responsáveis pela investigação, a maioria dos pacientes não exibiu sintomas que indicassem a perda de seus implantes. Mais de 97% das culturas para microorganismos foram positivas, e 20% dos implantes que falharam estavam em locais de insuficiência óssea.

Os dentistas concluem que implantes devem ser realizados em locais onde sua situação seja a melhor possível, à fim de que possam ser reconstruídos e reimplantados aos primeiros sinais de falha.

Fonte: Journal of Cranio-Maxillofacial Surgery Volume 33, Issue 3 , June 2005, Pages 212-217

Doenças orais são tema de estudo envolvendo dez mil pares de gêmeos

Dez mil pares de gêmeos suecos foram selecionados para estudo científico que buscou determinar o peso de fatores genéticos e ambientais na ocorrência de doenças da cavidade oral.
Entrevistas realizadas por telefone forneceram dados acerca da saúde bucal dos participantes. Analise das informações obtidas foram realizadas pelos responsáveis pelo estudo através de modelos de equações estatisticamente adequados.
 
De acordo com a revista Journal of Dental Research, pesquisadores noruegueses, suecos e norte-americanos concluíram que existe hereditariedade ligada à ocorrência de cáries, doença periodontal e perda precoce de dentes.
 
Os fatores ambientais, entretanto, foram responsáveis pela maior parte das doenças estudadas.
 

Fonte: Journal of Dental Research 84(9):800-805, 200

Estudo japonês avalia relação entre hipersensibilidade à canela e granulomatose orofacial

Investigação mostrou que, dos 37 casos de estomatite induzida pelo produto, 12 apresentavam características da inflamação.

Alguns alimentos, corantes e produtos de higiene oral podem provocar reações de hipersensibilidade e gerar complicações. Sabendo disso, Endo e Rees do Departamento de Periodontologia da Universidade Nihon no Japão, investigaram pacientes que adquiriram estomatites induzidas por contato com a canela. O objetivo da pesquisa foi examinar nos casos selecionados fatores clínicos e histológicos consistentes com um diagnóstico de granulomatose orofacial (OFG). O estudo foi publicado em novembro de 2007 no "Medicina Oral, Patología Oral y Cirugía Bucal".

Segundo o artigo, os autores revisaram 37 casos. Desses, 12 apresentaram características cínicas de OFG, sendo a gengiva o local mais afetado. Eles identificaram ainda lesões focais não caseosas e granulomas epitelióides em quatro amostras histológicas. Outros quatro casos adicionais apresentaram células gigantes multinucleadas.

Desta forma os pesquisadores entendem que embora a granulomatose orofacial tenha múltiplas etiologias. "Está claro que, em algumas instâncias, uma reação de hipersensibilidade a produtos de canela pode suscitar lesões consistentes com OFG", dizem.

Agência Notisa

Tratamento periodontal não aumenta risco de parto prematuro

Mulheres grávidas que se submetem a tratamento periodontal não-cirúrgico não aumentam o risco de parto prematuro, revelou um estudo publicado no dia 01 de novembro.

A descoberta é resultado do maior estudo clínico realizado até agora sobre a hipótese de que o tratamento de doenças na gengiva durante a gravidez fosse mais eficaz.

Participaram do estudo 823 mulheres com doença periodontal entre a 13ª e a 17ª semanas de gravidez.
 
"O cuidado dentário durante a gravidez tem sido tratado com cautela", disse Larry Tabak, diretor do Instituto Nacional de Pesquisa Dentária e Crâniofacial. A entidade integra o Instituto Nacional de Saúde, que financiou o estudo.
 
"A descoberta de que o tratamento periodontal durante a gravidez não aumenta o risco de eventos adversos é uma boa notícia para as mulheres, especialmente para aquelas que querem fazer seu tratamento periodontal durante a gravidez", disse Tabak.
 
Os resultados do estudo serão publicados na edição desta semana do "New England Journal of Medicine".

Folha Online

Antiinflamatórios podem reduzir o risco de cancer de boca

O uso prolongado de antiinflamatórios não-esteróides, como a aspirina, parece reduzir a ocorrência de câncer da boca, uma doença relacionada ao uso do tabaco. Isso é o que sugere um novo estudo publicado recentemente na revista The Lancet.

Os antiinflamatórios não esteróides atuam bloqueando as chamadas enzimas "COX"; além de estarem envolvidas no mecanismo da dor, estas enzimas parecem ter um papel no câncer da boca, e assim, bloqueá-las com um antiinflamatório pode ter um efeito benéfico.

O estudo sugeriu que o uso das drogas poderia diminuir o risco de câncer oral em 53%, enquanto que o acetaminofen, um outro tipo de analgésico, não teve nenhum efeito na prevenção dos tumores.

Além disso, a redução no risco se relacionou com a duração do uso do antiinflamatório, ou seja, quanto mais prolongado o uso, menor o risco de câncer.

Fonte: Bibliomed

Antiinflamatórios são os principais causadores de reação alérgica

Existem, em todo o mundo, diversos estudos sobre reações a medicamentos, mas nos resultados das pesquisas sobre o assunto pouca coisa se confirma para o uso na prática clínica. A Dra. Maria Fernanda Malaman, que palestrou no XXXIII Congresso Brasileiro de Alergia e Imunopatologia, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, afirma que a maioria do que é feito sobre reação a droga ainda é teórico, pouca coisa é usada para a nossa realidade. Porém, uma coisa é certa: “as drogas que mais causam reação no nosso meio, sem dúvida, são os antiinflamatórios não hormonais”, afirma a Dra. Malaman. Ela explica que os antiinflamatórios são medicamentos para dor, febre e inflamação, que as pessoas tomam sem receita médica e “são infinitamente mais comuns de dar reação do que a famigerada penicilina temida por todos”. A penicilina causa menos reação do que os antiinflamatórios, mas estes são usados com freqüência. A Dra. Malaman diz que atualmente a penicilina está um pouco em desuso, “mas a gente sabe que a penicilina hoje é uma droga praticamente toda sintética e por isso, o risco de reação é menor. Se antes aconteciam muitas reações é porque eram drogas muito impuras fabricadas de forma quase artesanal, porém hoje isso não acontece mais”.

Fonte:Saúde News Journal

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Crianças com dificuldade de aprendizagem levam menos tempo escovando os dentes

Segundo estudo publicado nos Estudos de Psicologia (Campinas), elas também apresentam menos auto-regras para controle da escovação.
 
Buscando identificar e analisar possíveis relações entre dificuldade de aprendizagem e autocuidado dentário, Andréa Carlesso Lozer, da Universidade de Buenos Aires, na Argentina, e Sônia Regina Fiorim Enumo, da Universidade Federal do Espírito Santo, investigaram 60 crianças da 3ª e 4ª séries do ensino fundamental de uma escola pública de Vitória (ES).
 
Segundo o artigo "Autocuidado dentário em alunos com e sem dificuldade de aprendizagem" publicado em 2007 na revista Estudos de Psicologia (Campinas), as autoras utilizaram um teste de desempenho escolar para dividir os alunos em dois grupos: com (grupo 1) e sem (grupo 2) dificuldade de aprendizagem. Assim, elas realizaram a verificação do biofilme dental, antes e após a escovação dos dentes, e fizeram uma entrevista sobre autocuidado dentário com cada um dos participantes.
 
Após estudo do conteúdo das entrevistas e análise funcional do comportamento de escovação dentária, as pesquisadoras identificaram que as crianças do grupo 1 tiveram um tempo significativamente menor de escovação dentária quando comparadas as outras crianças. Os participantes do grupo 1 também apresentaram "menos auto-regras para controle da escovação, informações menos precisas sobre cáries e mais punição pelos pais frente à esquiva ou recusa da escovação", afirmam no texto.
 
Desta forma, elas entendem que estudos interdisciplinares são desejáveis em psicologia e odontologia para a proposição de programas de intervenção em saúde bucal mais eficazes.

Agência Notisa

Nova técnica simplifica a fixação de próteses totais

O microempresário Ronaldo (nome fictício), 48, usa dentadura há 30 anos. Em todo esse tempo, de um episódio ele se lembra bem. "Pulei no mar e saí banguela. Perdi a dentadura na água." Uma técnica que vem ganhando espaço no país -e com perspectiva de queda no custo- pode acabar com problemas como o do microempresário. O procedimento, chamado implante de zigomático, permite a fixação de uma prótese na parte superior do maxilar. A grosso modo, a pessoa fica com uma "dentadura fixa". Em casos como o de Ronaldo, um implante simples não funciona. Isso porque a massa óssea no maxilar de quem usa dentadura há muito tempo, normalmente, fica pequena -o organismo, naturalmente, absorve o osso. Assim, não há como fixar a prótese.


Com a nova técnica, o implante é fixado em um osso chamado zigomático. Ele fica na parte interna do que é conhecido popularmente como maçã do rosto. Esse procedimento é uma alternativa ao enxerto, outra técnica utilizada em casos de pessoas com pouca massa óssea no maxilar. A cirurgia com enxerto, porém, é complexa, pois é preciso tirar parte do osso de outra região para colocar na boca, e a pessoa pode sentir dor por até um mês. "A cirurgia com enxerto é agressiva e maior. A do zigomático é uma opção interessante", diz Fábio Bastos Neto, coordenador do curso de Implantodontia da seção paulista da ABCD (Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas). Ele estima que até 2.000 pessoas já tenham feito essa operação no país -não há dados precisos. O que impede um aumento no número dessa cirurgia, segundo Bastos Neto, é o preço. Ela custa de R$ 7.000 a R$ 10 mil.


O valor ainda assusta, mesmo sendo quase a metade do que é gasto no enxerto -pois este requer mais despesas com internação e anestesia. Para os próximos meses, há uma perspectiva de queda no valor do implante zigomático. Isso porque a empresa Conexão Sistemas de Prótese afirma que irá começar a produzir no Brasil os materiais necessários -hoje eles são importados. "A cirurgia deverá ficar entre R$ 3.000 e R$ 5.000", diz Rodolfo Alba Candia Júnior, diretor-presidente da empresa. Bastos Neto, da ABCD, confirma que o preço deverá cair. Luis Augusto Passeri, professor de cirurgia buco-maxilo-facial da Unicamp, diz preferir o enxerto, por deixar a região mais parecida com o que era originalmente. "Esteticamente, fica melhor, porque você consegue repor o osso. Mas para quem não quiser passar por uma cirurgia tão complicada, a do zigomático é uma boa opção.”

PASSEI POR ISSO


"Parece que os dentes são meus mesmo"


Aos 22 anos, já não possuía nenhum dente na parte de cima da boca. Tenho problema de calcificação, e a minha dentição era muito fraca. Comecei, então, a usar dentadura. Tinha vergonha, contei para poucas pessoas. Com o passar do tempo, a sustentação da dentadura ficou ruim. Ela não parava mais. Isso gerava insegurança. No meio das conversas, sentia que a dentadura caía. Por receio de ela sair, ria pouco. Uma vez, estava brincando com as crianças no berçário onde trabalho e a dentadura voou. Foi assim que o pessoal do hospital soube que eu não tinha dentes. Foi constrangedor. Fui para o banheiro e chorei muito. Há uns dez anos, li em uma revista sobre o enxerto. Mas era um procedimento complicado, caro e precisava tirar parte do osso da minha bacia e colocá-lo na boca. Desisti. Há uns cinco meses, fiquei sabendo dessa nova técnica. Resolvi apostar. Vi o tamanho do pino, fiquei um pouco apreensiva. A cirurgia durou umas seis horas, mas não foi complicada nem senti uma dor insuportável. O resultado ficou muito bom. Dois dias depois da cirurgia, já podia comer. Parece que os dentes são meus mesmo. E melhorou minha estética. Tinha o maxilar um pouco afundado. Com a dentadura fixa, ele foi para frente. Já me perguntaram se fiz plástica. E meu marido disse que estou até faladeira demais agora. Quando você usa dentadura, se esconde ao máximo.


Depoimento da enfermeira Marcia Regina Mota, 48 anos.


Folha de São Paulo