Pesquisadores espanhóis avaliam eficácia de enxagüatório bucal e gel oral com proteínas antimicrobiais em idosos com boca seca
De acordo com artigo que aguarda publicação na Gerodontology, as proteínas presentes nos produtos eram lactoperoxidase, lactoferrina e lisozima.
Para avaliar a eficácia clínica de um enxagüatório bucal e de um gel oral contendo proteínas antimicrobiais - lactoperoxidase, lactoferrina e lisozima - em indivíduos idosos com boca seca, Montoya e colegas de Granada Univerity, na Espanha, desenvolveram um estudo com 20 indivíduos. O artigo com detalhes da pesquisa ainda será publicado na Gerodontology.
De acordo com a publicação, os idosos incluídos no estudo tinham certo nível de independência para atividades de rotina diária, sendo 16 mulheres e quatro homens. A média de idade dos participantes foi de 81,3 anos. Durante o estudo randomizado, duplo cego e transversal, os autores analisaram variáveis que compreenderam sensações dos idosos. Para avaliar a severidade do desconforto, eles usaram medidas de escala analógica visual (VAS), o Oral Health Impact Profile (PHIP), a presença de signos e sintomas de boca seca, sialometria e cultura de Candida albicans. Vale destacar que as variáveis foram verificadas antes e depois de cada um dos dois períodos do estudo.
Os resultados mostraram "melhora nos dados analisados entre o primeiro e o segundo período de intervenção em termos de valores de OHIP, presença de boca seca, e necessidade de beber líquidos para a deglutição", afirmam os pesquisadores. Porém, eles observaram que a mudança de algumas variáveis, antes e depois do tratamento, não foi positiva em todos os casos e houve participantes que melhoraram mesmo com o uso de placebo.
Desta forma, os autores entendem que "o enxagüatório bucal e o gel oral avaliados melhoraram alguns sujeitos e aspectos clínicos em indivíduos idosos com boca seca, apesar do efeito do placebo não poder ser destacado integralmente".
Agência Notisa
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