“Amor é o maior antibiótico do mundo”
Ele é cirurgião bucomaxilofacial, mas uma de suas ferramentas de trabalho não tem sido o bisturi, mas a música. Manoel Elísio Feijão Júnior, conhecido como Dr. Feijão, é dentista há mais de 15 anos e vem se dedicando à integração entre música e bem-estar do paciete há pelo menos seis. Levar conforto e alegria a pacientes com doenças graves, como câncer ou fortes traumatismos, tornou-se um hábito na vida do profissional, que trabalha no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, Rio Grande do Norte.
“Observei que o estado de ânimo dos pacientes tinha uma importante influência no seu tratamento e recuperação. Muitos deles permaneciam internados no hospital por vários dias ou semanas, algumas vezes, sem receber visitas, o que contribuía ainda mais para a criação de um ambiente de tristeza e desolação que prejudicava o trabalho de recuperação, contribuindo muitas vezes para o agravamento do problema”, diz o dentista, narrando o caminho que o levou a resolver interferir na situação.
O profissional conta que um dia resolveu levar seus intrumentos musicais para o hospital. Depois de seu plantão, entrou em uma sala com pacientes complexos e começou a tocar um instrumento. “Pude assim observar que os rostos se iluminaram. Naquele momento, percebi que aqueles corações se alegraram e uma nova fonte de energia, oriunda da solidariedade humana, tomou conta daqueles corpos fragilizados”, conta o cirurgião.
O profissional destaca que a experiência lhe proporcionou grande enriquecimento pessoal. “Aprendi muito com meus pacientes. Aprendi, sobretudo, no convívio com eles, a ver a grandeza do verdadeiro significado do amor, o maior antibiótico do mundo”, diz.
Para conhecer mais o trabalho do “Dr.Feijão” basta acessar os seguintes sites:
Agência Notisa (jornalismo científico - science journalism)
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