terça-feira, 25 de outubro de 2011

Homenagem ao DIA DO DENTISTA

O BLOG da Fast Dental, quer deixar registrado sua Homenagem ao Dia do Dentista!!!!!


Comemora-se o Dia do Dentista em 25 de outubro porque nesta data, em 1884, foi assinado o decreto 9.311, que criou os primeiros cursos de graduação de odontologia do Brasil, no Rio de Janeiro e na Bahia. Uma portaria do Conselho Federal de Odontologia tornou a data oficial para a comemoração do Dia do Dentista Brasileiro. 
De suma importãncia para a saúde como um todo, este profissional dedica-se a cuidar dos nossos sorrisos, deixando-os saudáveis, brancos e alinhados ........


Além de tratar de cáries, o dentista é responsável por realizar a prevenção de doenças da boca e ensinar a correta higiene bucal. Quando especializado em ortodontia, o profissional realiza os procedimentos necessários para corrigir a posição dos dentes por meio do uso de aparelhos ortodônticos e quando necessários, por meio da extração de alguns deles. O dentista é responsável ainda por certos tipos de cirurgias faciais.
 
Fica aqui nossa Homenagem e gratidão a este maravilhoso profissional !!!!!
FELIZ DIA DO DENTISTA !!!!!


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Estudo afirma que açaí pode ter uso odontológico

Uma pesquisadora paraense descobriu que o açaí é um potente corante natural para os dentes. Através de um estudo feito depois de observar que o fruto deixava o esmalte dos dentes coloridos, a dentista Danielle Emmi concluiu que o açaí é "um eficaz evidenciador de placas dentais".

"Em comparação com os corantes sintéticos utilizados hoje no mercado, a eficácia do corante natural chegou a ser 90% superior", disse a pesquisadora.

Para aderir às bactérias da placa, os pesquisadores adicionaram ao corante concentrado feito com açaí uma substância específica para esse fim. O trabalho foi defendido em forma de dissertação de mestrado na Universidade Federal do Pará (UFPA).

"No nosso estudo também fizemos a mesma comparação a partir de um corante feito do urucum. Esse produto também se mostrou viável, mas, em termos de eficácia, ficou atrás dos sintéticos", explica Danielle.

Ao lado da facilidade para obter o corante de açaí, devido à abundância da matéria-prima e à simplicidade dos processos bioquímicos de extração, o produto, segundo a dentista, também não causa nenhum tipo de efeito colateral, ao contrário do que pode ocorrer com os produtos sintéticos.

"Existem relatos de que o uso desse segundo grupo pode desencadear rinite, urticária ou complicações gástricas", conta.

Segundo a pesquisadora, o corante já foi patenteado no Brasil e no exterior. "O objetivo a partir de agora é passar a comercializar o produto que já está pronto", diz a pesquisadora.

Fonte: Jornal Odonto PA

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Doenças Nao Comunicáveis respondem por 60% da mortalidade global - Cirurgião-dentista tem papel de destaque !

O Dia Mundial da Saúde Oral deste ano, comemorado em 12 de setembro, motivou o lançamento, em Nova York (EUA), do kit de ação sobre Doenças Não Comunicáveis (DNCs), durante a Conferência das Nações Unidas sobre o tema.Em agosto último, a Federação Dentária Internacional(FDI) fez um apelo ao presidente da 65º Assembleia Geral das Nações Unidas, Joseph Deiss, para assegurar que referências específicas sobre saúde bucal  façam parte do documento a ser firmado  sobre as DNCs no evento a ser realizado dias 19 e 20 de setembro.

O kit tem o objetivo de responder ao forte crescimento desta que está sendo chamada de epidemia de doenças, responsáveis por 60% da mortalidade em todo o mundo. As DNCs - cancro, diabetes, doenças cardiovasculares ou respiratórias - constituem hoje uma das maiores causas de morte prematura mundial, tanto em países desenvolvidos como em vias de desenvolvimento. Entre as DNC mais prevalentes encontram-se as doenças orais, estimando-se que a cárie dentária afete 90 por cento da população mundial.
 

O kit de ação sobre DNCs foi desenvolvido pela World Health Professions Alliance (WHPA), organização internacional que representa os pontos de vista de mais de 26 milhões de profissionais de saúde – médicos, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas e médicos – em mais de 130 países. 


O que é o kit

O kit é  um instrumento prático, que pode ser utilizado por profissionais de saúde na comunicação com os doentes e o público em geral. Inclui um cartão “Melhor Saúde”, um guia para profissionais sobre como a saúde pode ser melhorada através de mudanças positivas no comportamento e estilo de vida.

As doenças orais, como a cárie dentária e as doenças periodontais, partilham os fatores de risco de outras DNCs, tais como o cancro e as doenças cardíacas. O tabaco, o consumo abusivo de álcool e uma alimentação não saudável, com particular incidência no consumo excessivo de açúcar, são facilmente detectáveis pelo dentista.

A inegável ligação entre DNCs e doenças orais faz com que os CDs ocupem um lugar privilegiado na avaliação, diagnóstico e na referenciação dos pacientes no que se refere aos fatores de risco. 
A Odontologia e seus profissionais têm acesso não só aos sintomas das doenças orais, mas também aos comportamentos de risco. Seja no consumo de álcool ou tabaco, através de manchas e alterações nos dentes e mucosas, seja no consumo excessivo de açúcar e bebidas doces, através do nível de cáries.

A maioria das DNCs são passíveis de  prevenção com uma dieta mais equilibrada, aumento do nível de atividade física, abandono do vício do tabaco e redução do consumo nocivo de álcool. 


Fonte : www.jornaldosite.com.br

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Restaurações após o término dos tratamentos de canal ....Poque é importante???

Um dos exemplos desta afirmação é devido às situações das contaminações bacterianas existentes no meio bucal pela sua condição especial de se tratar de um local úmido e com milhares de espécies de bactérias.
Sabemos que existem de uma maneira geral, dois tipos bacterianos, os aeróbios e anaeróbios, ou seja, um grupo de bactérias, que pode viver na presença de oxigênio e são chamadas de aeróbias e outro grupo , que vive em meios com ausência de oxigênio e denominadas de anaeróbias. 

Estas bactérias possuem comportamentos e resistências diferentes, mas as anaeróbias são conhecidamente mais resistentes aos medicamentos normalmente usados pelos Cirurgiões Dentistas. Possuem um poder de contaminação mais efetivo e complexo de atuação. Portanto são mais difíceis de serem destruídas, por outro lado sabemos , que estão presentes e em maior número no interior dos canais radiculares de uma maneira geral. Por estas questões nos dias atuais os tratamentos endodônticos têm sido mais complexos, devido ao comportamento destes microorganismos. 

Na Endodontia existem meios efetivos para lidar com estes elementos, através de protocolos de instrumentação cada vez mais efetivos e rápidos. As medicações usadas têm demonstrado eficiência, porém os Especialistas sabem das dificuldades no lidar com estas bactérias. A fase final do tratamento endodôntico tem na obturação do canal seu ponto máximo, através do selamento deste importante espaço com a participação de um cimento e cones de guta percha, através do preenchimento lateral e até a região apical das raízes trabalhadas. Sabemos, que quando bem realizada esta missão o paciente terá uma situação perene de saúde nesta região. 

Mas, no dia a dia das atividades clínicas observa-se alguns resultados negativos de tratamentos de canal, embora corretamente realizados. Isto é devido quando há falência no vedamento das restaurações das porções coronárias em algum momento ou esta ocorrendo. As restaurações dividem-se em diretas ou plásticas (amálgamas ou resinas) ou indiretas através das várias formas dos tipos de próteses. A proteção da parte coronária quando apresenta falhas de selamento ou vedação permite a passagem ou penetração de toxinas, fluídos ou até mesmo bactérias, que provocam a dissolução do cimento obturador promovendo espaços ou vazios no canal, que servem de morada ou abrigo de toxinas ou até mesmo de colônias bacterianas, que com o passar do tempo geram o fracasso do tratamento do canal. Na verdade, o tratamento endodôntico leva as culpas, mas quem promoveu a falha foi à falta de vedamento. Portanto, aconselha-se, que o selamento deva ser realizado o mais rápido possível através da restauração da parte coronária dos dentes, que tiveram seus canais tratados. 

Ou, quando ocorrer alguma fratura, rompimento de restauração em dentes, que tem tratamento de canal anterior busque o mais rápido possível o seu Dentista para fechar a porção perdida.
Sabemos, que um dente com ruptura de restauração na média com mais de três dias exposto a estas condições, já pode estar sujeito à contaminação bacteriana de todo ambiente de sua obturação de canal. Com esta conduta você evitará ter que retratar o canal ou refazer todo trabalho.

“As visitas semestrais ao seu Cirurgião Dentista de confiança podem evitar tais situações e resultam em melhor qualidade de saúde e vida” 

FONTE : www.abcdasaude.com.br

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

COLUNA DO DENTISTA - 2

O desenvolvimento da Odontologia




A meticulosidade e a precisão são duas características cada vez mais presentes na odontologia moderna. 
O desenvolvimento técnico e tecnológico revitalizou a área e criou uma série de procedimentos com o intuito de minimizar a chance de erros e os riscos para os pacientes. Por conta dessa realidade, o histórico da odontologia é fundamental para a compreensão da disciplina.

Até o século XVIII, a odontologia podia ser resumida basicamente ao processo de extração dentária. E isso era realizado sem anestesia ou condições de higiene. O responsável pela retirada de dentes era um barbeiro ou sangrador, que era o nome atribuído aos cirurgiões pouco instruídos que realizavam pequenas cirurgias, tiravam muito sangue dos pacientes em função dos modos abruptos e usavam apenas cáustico para estancar a perda de fluidos.

Os sangradores eram descritos como sujeitos impassíveis, fortes, rápidos e cruéis. Por conta disso e do risco de morte que a prática representava (sobretudo devido à chance de infecção e hemorragia), muitos médicos evitavam recomendar a procura por auxílio odontológico – as pessoas que tinham essa necessidade normalmente sofriam até a queda do dente de forma natural.
Abaixo temos uma foto de uma prótese muito utilizada antigamente, onde os dentes que amoleciam eram amarrados com fio de aço ou até mesmo arame.
Com a evolução tecnológica temos hoje em dia próteses muito mais estéticas e muito mais confortáveis para os pacientes.


Os implantes dentários e talvez em um futuro próximo a tão sonhada terceira dentição !!!!!!

Fonte : www.universidadedofutebol.com.br


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Pacientes Impacientes !!!!

Os pacientes estão ficando impacientes e se transformando em clientes cada vez mais exigentes.



Paciente é aquele que tem uma postura passiva, que está disposto a receber de bom grado tudo aquilo que lhe for oferecido. Paciente é aquele que tem você como única opção de escolha!
Onde estão os pacientes no mundo real? Acredito que eles ainda existam apenas nas aulas teóricas das faculdades e na imaginação dos profissionais de saúde.
Vamos colocar os pés na realidade: NÃO EXISTEM MAIS PACIENTES! O paciente é uma miragem, uma
figura de um passado que não existe mais.
O mundo agora é habitado por clientes cada vez mais exigentes, conscientes do seu poder nas relações
de troca. O cliente quer participar, quer ser informado do que está acontecendo à sua volta e, acima de tudo,
poder escolher entre você e um outro que o atenda melhor.
Na época em que minha avó era uma pré-adolescente, no início do século XX, ser médico era um grande diferencial competitivo na comunidade. Bastava você se formar, montar o seu consultório e o seu futuro estava garantido até a sua aposentadoria. Hoje, quando se forma em medicina, você é apenas mais um
médico entre milhares de outros médicos iguais a você.
O que fazer para ter um diferencial competitivo que permita a você ser diferente na percepção do cliente?
Uma das alternativas seria tratar o paciente como cliente, dando a ele opções. Procure oferecer aos seus
clientes algo a mais do que um produto clínico tipo “feijão com arroz”, aprendido nas faculdades de saúde.
Tecnicamente em marketing chamamos a este procedimento de “agregar valor ao serviço básico”.
Como agregar valor aos seus serviços básicos?
O primeiro passo seria entender o que é valor para os clientes da comunidade onde você pretende atuar.
Faça para você mesmo a seguinte pergunta: “O que eu posso agregar aos meus serviços básicos, que representa valor para os meus clientes, sem gerar custo adicional para mim?”
Elabore um “pacote de valor” que o torne atrativo aos olhos dos clientes da comunidade onde você atua.
Mas como elaborar um pacote de valor que torne você diferente na percepção dos clientes?
Para você encontrar a resposta adequada a esta pergunta verifique quais são as variáveis onde você pode atuar. São elas: o Produto, que no nosso caso trata-se de um serviço imaterial e intangível; as Pessoas, que fazem parte do produto; o Ponto, principalmente no que se refere à sua apresentação; o Preço cobrado pelos serviços e a Promoção, que poderia ser melhor entendida como a comunicação entre você e os clientes.
Estas são as variáveis controláveis do marketing e será dentro deste universo que você encontrará as respostas que procura.
Dos chamados 5Ps do novo marketing é no fator Pessoas que encontraremos o ponto crítico. O cliente
perceberá os serviços como mais ou menos qualificados dependendo da qualidade do relacionamento interpessoal existente na organização. Se as pessoas forem afetivas umas com as outras, além de efetivas
tecnicamente, o cliente tende a perceber os serviços como qualificados. Por outro lado, se as pessoas estão
voltadas apenas para a efetividade técnica dos serviços, ignorando a afetividade das relações humanas na organização, o cliente tende a perceber os serviços como de qualidade duvidosa.

Efetividade Técnica + Afetividade Interpessoal = Resultados Desejados

Clientes satisfeitos com os seus serviços ficam com você e ainda trazem os seus amigos. Clientes insatisfeitos com os seus serviços vão embora e falam mal de você e da organização para seus amigos e conhecidos.
Vivemos a Era do Cliente em todo o mundo e também no Brasil a partir da abertura de mercado na década de noventa.
Marketing é uma ciência que permite a você fazer o comum de forma incomum, a fazer diferente na percepção do cliente. Marketing é atender às necessidades, desejos e expectativas dos clientes de forma lucrativa para você. Marketing é uma ciência que você deveria ter aprendido na faculdade e não na dura escola da vida.
Para o marketing não existem pacientes e sim clientes cada vez mais exigentes. Entenda de clientes
e de como responder através do marketing às suas necessidades, desejos e expectativas, que você verá abrir
em frente aos seus olhos inúmeras novas oportunidades até então impensáveis.
Além de cursos na área clínica faça também cursos de marketing para você saber dar as respostas que os
clientes desejam e não as que você pensa que eles querem. Com o novo marketing você saberá que a
diferença entre um cliente e um paciente é a mesma que existe entre o sucesso e o fracasso profissional.
Com o marketing você vai obter melhor resultado financeiro, prestígio social e qualidade de vida através
do excelente atendimento ao cliente.
Se você ainda faz parte do grupo que confunde marketing com propaganda, leia mais sobre o tema e
tire de sua mente os preconceitos do passado. Idéias ruins e ultrapassadas em nossa mente impedem a entrada de novas e boas idéias que nos levarão ao sucesso profissional.
Os pacientes estão cada vez mais impacientes. Eles desaparecerão de seu consultório sem aviso prévio
se você não der a eles as respostas adequadas às suas necessidades, desejos e expectativas. O marketing é a
ciência que permitirá a você entender melhor os seus clientes e dar a eles a resposta mais adequada para cada momento.
O marketing permitirá a você agregar valor aos seus serviços sem gerar custos adicionais para a sua organização.


Fonte : Dentalpress / Roberto Caproni

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

COLUNA DO DENTISTA

Em homenagem ao mês do dentista,



o BLOG da Fast Dental lança a partir de hoje, e todas as sextas-feiras a 
COLUNA do DENTISTA.
 A História da Odontologia
A Odontologia aportou no Brasil, a partir da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral em 22 de abril de 1500. 
Naquela época o que existia eram as extrações dentárias. As técnicas eram quase primitivas, o instrumental impróprio e não havia nenhuma forma de higiene. Anestesia, nem pensar. A odontologia era praticada pelo barbeiro ou sangrador,desinformados. As técnicas de "curar de cirurgia, sangrar e tirar dentes" eram passadas sem qualquer teoria. 
Com tantos riscos para os pacientes, o exercício da odontologia era evitado pelos médicos e cirurgiões da época, que temiam se responsabilizar pela presente possibilidade de morte por hemorragias e inevitáveis infecções.

A odontologia era vista como uma prática que tornava as mãos dos profissionais de medicina pesadas, diminuindo a destreza para intervenções consideradas delicadas. 
Para exercer a odontologia da época os barbeiros ou Tiradentes necessitavam da licença especial conferida pelo "cirurgião-mor mestre Gil". Quem não possuía essa licença poderia ser preso e multado. 
A reforma do regimento em 12 de dezembro de 1631 determinava a multa de dois mil réis às pessoas que "tirassem dentes" sem licença. Os oficios de Tiradentes e sangrador eram acumulados pelos barbeiros. O sangrador também podia tirar dentes, pois nos exames de habilitação tinham de provar que durante dois anos "sangraram" e fizeram as demais atividades de barbeiro. 
Em 1728, na França, o livro Le Chirugien Dentiste au Traité des Dents, de Piérre Fauchard, revolucionou a odontologia, ao trazer novos conhecimentos, criando técnicas e aparelhos. Por isso, Fauchard é chamado sendo juntamente de "o pai de Odontologia Moderna". 
Com o início do ciclo do ouro no Estado de Minas Gerais, a Casa Real Portuguesa nomeia o primeiro cirurgião-mór deste Estado, regulamentando os práticos da arte dentária. A Lei 17 de junho de 1782 cria a Real Junta de Proto-Medicato, formada por sete deputados, médicos ou cirurgiões, para um período de três anos. A essa junta caberia a estes o exame e a expedição de cartas e licenciamento das pessoas que tirassem dentes. 
Nas últimas décadas deste século, Joaquim José da Silva Xavier praticou a Odontologia que aprendera com seu padrinho, Sebastião Ferreira Leitão. Seu confessor, Frei Raymundo de Pennaforte disse sobre ele: "Tirava com efeito dentes com a mais sutil ligeireza e ornava a boca de novos dentes, feitos por ele mesmo, que pareciam naturais". Nessa época os dentes eram extraídos com alavancas rudimentares, e o pelicano. Não havia tratamento de canais e as obturações eram de chumbo, sobre tecido cariado e polpas afetadas. As conseqüências eram desastrosas. A prótese era bem simples, esculpindo dentes em osso ou marfim, que eram amarrados com fios aos dentes que haviam sobrado. 
Dentaduras eram esculpidas em marfim ou osso. Dentes humanos e de animais eram utilizados e retidos na boca por molas, sistemas também usados na Europa. Os barbeiros e sangradores aprendiam o ofício com um mais experiente e tinham que provar uma prática de dois anos, depois de pagar a taxa.


Graças a Deus a Odontologia só vem evoluindo de ano em ano, década em década, transformando sorrisos, devolvendo a saúde às pessoas, inovando no conforto e rapidez dos tratamentos.

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Os cuidados com o coração se iniciam pela boca


Cuidar da saúde bucal não é só uma questão de estética. Manter a boca, dentes e língua limpos pode, inclusive, evitar doenças do coração. O comprometimento da saúde bucal pode estar diretamente associado à endocardite infecciosa, doença que afeta o coração e as funções vitais. É também responsável por uma alta morbidade e por significativas taxas de mortalidade.

A endocardite de origem bucal surge tanto por infecções espontâneas, provenientes de dentes ou gengivas que não têm a higiene adequada ou quando a área infectada precisa passar por tratamento odontológico. Nestes casos, o que provoca a doença é a bactéria Streptococus viridans, que habita normalmente a boca sem provocar qualquer dano. Mas ao entrar em contato com a circulação, esta bactéria vai parar no coração e pode provocar a endocardite. Em indivíduos saudáveis, a bactéria chega ao coração, mas não causa infecções. O principal grupo de risco são os portadores de doenças ou lesões da válvula cardíaca e cardiopatias congênitas.


De acordo com o Instituto do Coração (Incor), além do coração, a Streptococus viridans pode chegar a outras partes do organismo, como rins, aparelho digestivo, articulações e olhos, causando infecções.


Pesquisas recentes têm associado às infecções, inflamações e outras afecções de gengiva com a arteriosclerose, que podem comprovar a correlação da saúde bucal com a ocorrência de infarto. Se confirmadas estas pesquisas, pessoas portadoras de doenças periodontais estarão mais sujeitas a desenvolverem a arteriosclerose. Outra doença que é provocada por bactérias encontradas na cavidade bucal é o reumatismo infeccioso.


Um trabalho da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, provou a relação entre uma limpeza malfeita das gengivas e a doença pulmonar obstrutiva crônica.


Esta mesma universidade tem outro dado alarmante. Segundo estudiosos de lá, uma vez na circulação as bactérias que vivem no sorriso mal conservado disparam reações químicas que apressam o parto. Se os cálculos forem precisos, uma gengivite aparentemente simples consegue aumentar em até sete vezes as chances de uma mãe ganhar um bebê prematuro.


Estudos divulgados pela Academia Americana de Periodontologia mostram que a gengivite agrava a osteoporose, os micróbios prejudicam os ossos da face que sustentam a arcada dentária.


Especialistas alertam para os cuidados que devem ser tomados em pacientes cardíacos. Durante procedimentos clínicos que induzem o sangramento gengival ou da mucosa bucal em pacientes com condições de risco, recomenda-se que seja administrado antibiótico de forma profilática. Contudo, os antibióticos não são totalmente eficazes na prevenção da bacteremia após procedimentos odontológicos, mesmo quando as bactérias são susceptíveis ao antibiótico usado. O paciente deve ficar atento a qualquer sintoma clínico incomum (febre, fraqueza, letargia) e procurar um médico imediatamente.